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Sociedade e artíficio na teoria politica de Hume

Texto completo
Autor(es):
Roberto Carlos de Oliveira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
José Oscar de Almeida Marques; Deborah Danowski; Yara Adario Frateschi
Orientador: José Oscar de Almeida Marques
Resumo

A análise de David Hume (1711-1776) vincula a epistemologia, a moral e a política de forma tal que a sociedade é apresentada como resultado da interação entre as faculdades naturais dos homens e os recursos artificiais decorrentes da reflexão. O artifício denota as invenções refletidas e voluntárias que ampliam as perspectivas da natureza humana, ou seja, os mecanismos de sociabilização do homem que promovem seu desenvolvimento social, situando-o no universo da moral e da política e adaptando seus interesses particulares ao interesse público. A essência do artifício reside na capacidade humana de dominar seus impulsos mediante a sublimação, que direciona os desejos para uma perspectiva estável de satisfação. Nesse sentido, ele amplia as possibilidades de realização do homem, além de cooperar na manutenção da sociedade. Este estudo pretende mostrar como Hume compõe uma filosofia que analisa a sociedade a partir das implicações e desdobramentos de princípios naturais e mostrar como o artifício estabelece um vínculo entre a moral e a política, entre os interesses particulares dos indivíduos e os interesses gerais da sociedade, contribuindo para o estabelecimento das instituições sociais e da autoridade (AU)

Processo FAPESP: 04/14110-3 - Artifício: racionalidade e determinismo na teoria política de David Hume
Beneficiário:Roberto Carlos de Oliveira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado