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Dinâmica populacional de aves de rapina e suas presas em áreas abertas de Cerrado

Texto completo
Autor(es):
Leandro Claudio Baumgarten
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Wesley Rodrigues Silva; Luiz Fabio Silveira; Emerson Monteiro Vieira; José Carlos Motta Junior; Ricardo Bomfim Machado
Orientador: Wesley Rodrigues Silva
Resumo

Aves de rapina são pouco estudadas no Brasil e existem poucas informações sobre os padrões de dinâmica populacional das espécies que ocorrem no país, assim como os fatores que os influenciam. Com o objetivo de caracterizar a dinâmica populacional de rapineiros e como ela é influenciada pela abundância de presas, foi realizado um acompanhamento de 36 meses das populações de aves de rapina e pequenos mamíferos no Parque Nacional das Emas (Mineiros-GO). Além disto, foram coletadas informações sobre os padrões de atividade das presas para caracterizar mais claramente sua disponibilidade para predadores. A amostragem das presas foi realizada em nove estações de captura, cada uma com 24 armadilhas "pitfall" e a abundância de rapineiros foi a avaliada por censo de carro. Foram realizadas 12 coletas de dados com intervalos de dois meses entre si. Não foi verificada variação de abundância em nenhuma das espécies de aves de rapina entre anos, ao longo do estudo, no entanto a maioria delas apresentou grandes flutuações sazonais. Os dados obtidos sugerem que estas variações foram causadas principalmente pela movimentação das aves para dentro e fora da reserva. Para os pequenos mamíferos não foi encontrada variação sazonal significativa, mas durante 2001 foi registrado um grande aumento na abundância das três espécies mais comuns. A espécie de roedor mais abundante, Bolomys lasiurus, apresentou dinâmicas diferenciadas entre algumas estações de captura. Apesar da considerável variação de abundância das presas não foi detectada uma resposta numérica das aves de rapina no PARNA das Emas ao longo dos três anos de estudo. A comparação deste estudo com outros disponíveis na literatura, sugere que amostragens feitas em áreas mais extensas teriam dificuldade em detectar respostas predatórias, porque não seriam capazes de discriminar pequenas concentrações locais das aves de rapina causadas por aumentos pontuais de disponibilidade de presas (AU)

Processo FAPESP: 98/16200-7 - Respostas funcionais e numericas de aves de rapina diurna as variacoes na abundancia de presas em areas abertas de cerrado.
Beneficiário:Leandro Claudio Baumgarten
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado