Busca avançada
Ano de início
Entree


Ensino de filosofia e resistência

Texto completo
Autor(es):
Renata Pereira Lima Aspis
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Educação
Data de defesa:
Membros da banca:
Silvio Donizetti de Oliveira Gallo; Celso Fernando Favaretto; Henrique Zoqui Martins Parra; Rodrigo Pelloso Gelamo; Antonio Carlos Rodrigues de Amorim
Orientador: Silvio Donizetti de Oliveira Gallo
Resumo

Pesquisar as possibilidades do ensino de filosofia para o nível médio nas condições políticas e econômicas da contemporaneidade tem como objetivo criar novas formas de pensar esse ensino e novas formas de agir como resistência através desse ensino. A pesquisa se expressa por uma escrita crazy-patchwork, remendando-louco, assim como a vida, assim como se compõem as subjetividades. Aglomerado de relações, multiplicidade de conexões, de possibilidades de entradas e saídas. Reativa-se conceitos de Nietzsche, Foucault e Deleuze e Guattari, assim como se encontra com pensadores contemporâneos, que também seguem a linha das chamadas filosofias da diferença, na busca de ressonâncias para produzir um diagrama das relações de poder que compõem o campo de tensões onde se dão os modos de subjetivação atuais. A hipótese é a de que se possa inventar um determinado ensino de filosofia para jovens, hoje, na escola, que se configure como vetor de enxame de re-existências. Um ensino de filosofia a partir de um planejamento nômade, por meio de aulas-acontecimento, que ensine como vírus, afetando, que exercite rigorosamente as ferramentas da filosofia de problematizacão, de argumentação, de conceituação, fluxos de pensamentos filosóficos, história das filosofias, de criações filosóficas de sentido, para a criação de sub-versões do mundo. Que a resistência, como re-existência, por meio de um ensino de filosofia remendando-louco, seja a criação de versões menores, versões próprias e originárias dos problemas que se possa elaborar, sub-versões como insistência no vivo. Afirma-se que é possível inventar um objeto estranho no ciberespaço - espaço de combate na disputa de criação do que é real e do que é verdadeiro -, que, por meio das ferramentas da filosofia, enuncie novos mundos possíveis, tornando-se arma. (AU)

Processo FAPESP: 10/01858-0 - O ENSINO DE FILOSOFIA NAS SOCIEDADES DE CONTROLE COMO (ensino de) PRÁTICA DE RESISTÊNCIA
Beneficiário:Renata Pereira Lima Aspis
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado