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Liberação de fluor e aluminio e efeito anticariogenico de cimentos de ionomero de vidro: estudo in situ

Texto completo
Autor(es):
Roberta Dalcico
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Cinthia Pereira Machado Tabchoury; Renata Correa Pascotto; Lourenço Correr Sobrinho
Orientador: Cinthia Pereira Machado Tabchoury
Resumo

Vários trabalhos in vitro e in vivo mostram que os cimentos de ionômero de vidro (CIVs) são capazes de diminuir cáries recorrentes. Além disso, alguns estudos têm sugerido que esses materiais podem apresentar efeito inibitório sobre a microbiota cariogênica. Tal efeito tem sido atribuído a alguns componentes liberados pelo material, entre eles flúor (F) e alumínio (AI). Desta maneira, o objetivo deste estudo foi analisar bioquímica e microbiologicamente a placa formada sobre dois cimentos de ionômero de vidro, bem como avaliar os efeitos da liberação de F e AI na proporção de estreptococos do grupo mutans e na formação de cárie secundária. Para tal, 12 voluntários participaram deste estudo cruzado e duplo-cego, realizado em 3 etapas de 21 dias. Blocos de esmalte dental humano foram restaurados com CIV convencional (Ketac-fil) ou com CIV modificado por resina (Vitremer). Adicionalmente, resina (Z-100) foi usada como controle negativo. Aparelhos intra-orais palatinos, contendo quatro blocos de esmalte restaurados com um dos materiais, foram confeccionados para cada voluntário. Durante o período experimental, os voluntários usaram dentifrício não fluoretado e gotejaram solução de sacarose a 20% sobre os blocos dentais, oito vezes ao dia. Ao final de cada fase, os níveis de F, AI, cálcio (Ca), fósforo (P) e polissacarídeo insolúvel em água (PI) e as proporções de estreptococos do grupo mutans foram avaliados na placa dental coletada. Em acréscimo, o desenvolvimento de cárie secundária foi avaliado quantitativamente por meio da determinação de microdureza no esmalte adjacente às restaurações e qualitativamente por inspeção visual. Os resultados não mostraram diferenças estatisticamente significativas para as concentrações de F, AI, PI, Ca e P na placa dental, bem como para a proporção de estreptococos do grupo mutans. Por outro lado, diferenças significativas foram encontradas para a análise de microdureza e para a avaliação visual, indicando que ambos os CIVs foram capazes de diminuir a perda mineral no esmalte adjacente às restaurações. Conclui-se, portanto, que os CIVs inibiram o desenvolvimento de cárie secundária, embora - nas condições do presente estudo in situ - não tenham induzido mudanças na composição bioquímica e microbiológica da placa (AU)

Processo FAPESP: 00/01474-6 - Liberação de flúor e alumínio e potencial anticariogênico dos materiais restauradores: estudo in situ
Beneficiário:Roberta Dalcico
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado