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Fronteiras do cafe: fazendeiros e colonos no interior paulista (1917-1937)

Texto completo
Autor(es):
Rogerio Naques Faleiros
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Economia
Data de defesa:
Membros da banca:
Ligia Maria Osorio Silva; Hernani Maia Costa; José Jobson de Andrade Arruda; Pedro Geraldo Tosi; Flavio Azevedo Marques de Saes
Orientador: Ligia Maria Osorio Silva
Resumo

Objetivamos estudar as relações de trabalho estabelecidas nas lavouras de café entre fazendeiros e trabalhadores rurais (genericamente chamados de colonos) entre 1917 e 1937, período no qual, em função da intervenção governamental no mercado cafeeiro e da existência de uma legislação altamente vulnerável no que se referia à apropriação de terras em grande escala nas zonas novas, se verificou um rápido processo de expansão da fronteira agrícola no estado de São Paulo, Brasil. Utilizamos como principal fonte documental 2.047 escrituras de contratos de formação e trato de cafezais lavradas nos cartórios dos municípios de Campinas, Rio Claro, Ribeirão Preto, Franca, São Carlos, Araraquara, Botucatu, São Manuel, Jaú, Novo Horizonte, São José do Rio Preto, Catanduva, Lins e Pirajuí. Nossas considerações finais indicam para o fato de que a remuneração pelo trabalho estava diretamente ligada ao estágio de desenvolvimento da cafeicultura em cada um dos municípios selecionados, sendo os contratos mais atraentes para a mão-de-obra alocada nas zonas novas, notadamente por conta do acesso mais amplo às culturas intercalares. Em todos os casos pesquisados fora recorrente o estabelecimento de relações de trabalho amplamente marcadas pela desigualdade (AU)

Processo FAPESP: 04/11860-1 - Fronteiras do cafe: fazendeiros e colonos no interior paulista 1917:1937.
Beneficiário:Rogério Naques Faleiros
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado