Gerenciamento da demanda residencial de eletricidade: o caso de centros urbanos da Região Amazonica

Autor(es)

Maximo Luiz Pompermayer

• Tipo de documento: Tese de Doutorado
• Imprenta: Campinas, SP.
• Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Engenharia Mecânica
• Data de defesa: 2000-03-29

Membros da banca

Gilberto de Martino Jannuzzi; André Tosi Furtado; Ennio Peres da Silva; Rosana Cristina Pereira Parente; Marina Sangoi de Oliveira Ilha

• Orientador: Gilberto de Martino Jannuzzi

Resumo

O primeiro choque do petróleo - março de 1973 - marcou o início de uma nova era da economia mundial. O modelo tradicional de planejamento energético foi colocado em xeque e o desacoplamento entre consumo de energia e crescimento econômico passou a ser tema de numerosos estudos. Neste contexto, o Gerenciamento pelo Lado da Demanda (GLD) passou a ser um instrumento importante de planejamento, para muitas companhias de eletricidade. Aliado a políticas de proteção ao meio ambiente, o GLD tem sido um instrumento eficaz contra o uso ineficiente e irracional de energia. Neste trabalho, analisa-se o caso de centros urbanos da Região Amazônica, os quais têm apresentado sérios problemas de suprimento de eletricidade. Através da aplicação de questionários a uma amostra de consumidores residenciais, levantou-se o grau de difusão, a tipologia e os hábitos de uso dos aparelhos. Após análise estatística das relações entre o perfil sócio-econômico do consumidor e os referidos indicadores, elaborou-se a estrutura de uso final, tanto em termos de energia consumida quanto de carga requerida. Comparou-se, então, o desempenho energético dos aparelhos em uso com o de aparelhos equivalentes, energeticamente eficientes e comercialmente disponíveis. Os resultados revelam que seria possível e altamente rentável, tanto para o consumidor quanto para os demais atores envolvidos, reduzir gradualmente o consumo, através da aquisição de tecnologias eficientes. Considerando apenas os aparelhos cuja substituição proporcione ao consumidor um retomo maior ou igual a 200,10 ao ano, seria possível, em cinco anos, reduzir 13,6% o consumo e 15,4% a demanda máxima residencial. Os impactos aumentam ao longo do tempo, à medida que o parque de aparelhos se renova. Após reposição de todo o parque atual, estima-se que as economias alcançariam 22% (AU)

• Processo FAPESP: 96/01010-2 - Uso residencial de eletricidade em três centros urbanos da região amazônica: análise da estrutura interna de consumo, potencial de conservação e perspectivas de penetração de novas tecnologias
• Beneficiário: Maximo Luiz Pompermayer
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado