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Influência da hipoterapia no treino de marcha e na qualidade de vida em indivíduos hemiparéticos pós-acidente vascular cerebral

Texto completo
Autor(es):
Fernanda Beinotti
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Antonio Guilherme Borges Neto; Fernando Copetti; Alberto Cliquet Junior
Orientador: Antonio Guilherme Borges Neto
Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da Hipoterapia no treino de marcha em indivíduos hemiparético pós-AVC. O estudo constou de 20 indivíduos divididos em dois grupos (A e B), o grupo A realizou tratamento convencional e o grupo B, tratamento convencional e Hipoterapia, durante 16 semanas. Os pacientes foram avaliados pela Escala Modificada de Aswhorth, Escala de Fugl-Meyer, Escala de Equilíbrio de Berg, Escala de Deambulação Funcional, a Cadência e o Questionário genérico de Qualidade de Vida -SF36, no início e no final do tratamento. Nos resultados melhoras significativas foram observadas no grupo experimental incluindo melhora do tônus apenas dos flexores plantares (p=0,0268), comprometimento motor em membros inferiores (p= 0,004), o equilíbrio, em relação ao tempo (p= 0,007) e a independência na marcha apresentou uma tendência à significância (p = 0.0519). A cadência e a velocidade não apresentaram relevância estatística em ambos os grupos (p = 0,69 e 0,44). Em relação à qualidade de vida, no total da pontuação da escala, houve significância entre os grupos. O experimental melhorou significativamente (p=0,007), já o controle não (p-valor= 0,80). Nos itens Capacidade Funcional, Aspectos Físicos e Saúde Mental houve diferença entre os grupos (p= 0,0273; 0,0156 e 0,0410). No grupo experimental houve melhora significativa nos Aspectos Físicos (p= 0,0019), no item Saúde Mental houve uma tendência a significância (p=0,0619) e na Capacidade Funcional não existiu melhora (p= 0,08). No controle não houve melhora significativa na Capacidade Funcional (p= 0,1828) e nos Aspectos Físicos e Saúde Mental houve piora, porém sem significância (p= 0,3078 e 0,4297). Os domínios, Dor, Estado Geral de Saúde, Vitalidade, Aspectos Sociais e Limitação por Aspecto Emocional não apresentaram melhoras significativas. Com os achados no estudo conclui-se, que a Hipoterapia associada à fisioterapia convencional mostrou ser um bom recurso para a melhora da marcha e da qualidade de vida dos indivíduos hemiparéticos (AU)

Processo FAPESP: 08/52601-0 - Influência da hipoterapia no treino de marcha em indivíduos hemiparéticos pós-acidente vascular cerebral
Beneficiário:Fernanda Beinotti
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado