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Limitações para o autocuidado de idosos reinternados portadores de vasculopatias

Texto completo
Autor(es):
Silvia Helena Ferrero
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Fernanda Aparecida Cintra
Orientador: Fernanda Aparecida Cintra
Resumo

A vulnerabilidade decorrente do processo de senescência leva os idosos a uma maior susceptibilidade a doenças, tomando-os usuários potenciais dos serviços hospitalares. Em nosso país existe uma tendência, na hospitalização, em subestimar os potenciais dos pacientes, particularmente dos idosos, para o autocuidado, o que favorece a descontinuidade do tratamento em seu domicílio e, onsequentemente, aumenta o risco da reinternação. No idoso portador de vasculopatias, com história de reinternação, o autocuidado é fundamental para a manutenção da saúde, da independência e da autonomia. O objetivo deste trabalho foi identificar e analisar as limitações para o autocuidado de idosos reinternados portadores de vasculopatias. A pesquisa foi realizada com seis idosos, com idade igualou superior a 60 anos, portadores de vasculopatias, internados na Enfermaria da Clínica Vascular, de um hospital universitário, e com história de reinternação. Foram realizadas entrevistas individuais utilizando-se instrumento próprio. A análise foi constituída por duas etapas distintas, mas que se complementavam. A primeira etapa identificou e analisou as limitações para o autocuidado, segundo a Teoria do Autocuidado, de Dorothea E. Orem. A segunda etapa analisou o material sob a perspectiva da Análise de Discurso, de filiação francesa. Os resultados mostraram que, tal como estão configuradas na discursividade da saúde, as condições de produção dos discursos dos idosos são determinantes no surgimento de limitações e impedem a efetivação do autocuidado. As limitações para o autocuidado revelaram-se decorrentes da falta de interlocução do paciente com os profissionais da saúde e com seu próprio corpo. A falta de interlocução é preenchida por dúvidas e por insegurança quanto ao próprio corpo, às condutas médicas e ao prognóstico, inviabilizando o autocuidado (AU)

Processo FAPESP: 99/10999-6 - Estudo da relação entre o déficit para o autocuidado dos idosos portadores de vasculopatias e a reinternação hospitalar
Beneficiário:Silvia Helena Ferrero
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado