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Análise estrutural do emprego formal e informal na economia brasileira

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Autor(es):
Fernanda Sartori de Camargo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALA/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Joaquim Jose Martins Guilhoto; Cleise Maria de Almeida Tupich Hilgemberg; Rodolfo Hoffmann
Orientador: Joaquim Jose Martins Guilhoto
Resumo

A reorganização econômica, caracterizada pelo processo de globalização, provocou alterações nas estruturas produtivas da economia brasileira e, conseqüentemente, mudanças no mercado de trabalho. Essas mudanças refletiram-se nas características setoriais de emprego, trazendo uma grande preocupação quanto às relações de trabalho e à crescente taxa de desemprego. A reorientação do modelo de desenvolvimento, que transitava de proteção ao setor industrial para uma economia aberta e a consolidação da moeda, a partir de 1990, originou profundas mudanças no mercado de trabalho brasileiro. Os postos de trabalho dos setores primário e secundário foram reduzidos, enquanto que, no setor terciário, houve aumento dos empregos, mas não suficiente para absorver todos os trabalhadores liberados dos demais setores. A participação dos trabalhadores no mercado informal no ano de 2003 representava cerca de 52%. Dessa forma, a questão de empregos no Brasil nos últimos anos tem se tornado cada vez mais discutida e questionada quanto à capacidade de gerar novos empregos e qual a qualidade desses empregos. O trabalho pretende discutir as características e evolução do pessoal ocupado procurando analisar a relação setorial entre os empregos formais e informais, a partir de 1990, sob a ótica do modelo Insumo-Produto. Os principais resultados apontam que houve uma redução da capacidade de gerar empregos para cada um milhão de reais da produção. Os dados mostram que apesar da proporção de trabalhadores informais na economia ser superior aos trabalhadores na formalidade, o setor formal foi o responsável por cerca de 60% dos empregos gerados no período estudado. (AU)

Processo FAPESP: 04/04625-6 - Análise estrutural do emprego formal e informal na economia brasileira
Beneficiário:Fernanda Sartori de Camargo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado