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Visíveis pela violência!: A fragmentação subjetiva do espaço metropolitano

Texto completo
Autor(es):
André Luís André
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Presidente Prudente. 2014-06-11. , mapas.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências e Tecnologia. Presidente Prudente
Data de defesa:
Orientador: Eda Maria Góes
Área do conhecimento: Ciências Humanas - Geografia
Indexada em: Banco de Dados Bibliográficos Athena; C@thedra - Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNESP
Localização: Universidade Estadual Paulista. Campus de Presidente Prudente. Biblioteca da Faculdade de Ciências e Tecnologia; TESE A573v
Resumo

A partir de um esforço para entender a violência urbana, procuramos contribuir com o debate sobre os antagonismos urbanos, que revelam uma oposição objetiva e subjetiva entre os sujeitos e grupos sociais da maior metrópole brasileira - São Paulo - à luz das transformações globais que tem o espaço metropolitano como condição e das redefinições inerentes à metrópole, aceleradas pela globalização dos negócios e da governança. A dinâmica de reprodução da metrópole se revela perversa, desigual, fragmentada e segregada, condição e resultado de relacionamentos urbanos para os quais se restringem os meios e os campos de negociação, assim a violência emerge como meio político e como um dos elementos capazes de construir identidades e estilos de vida, tanto dos grupos sociais estabelecidos, quanto dos grupos sociais com déficit de poder. O objetivo principal foi investigar a lógica e a difusão da violência entre os sujeitos outsiders da metrópole e seus respectivos territórios, que, como a violência organizada entre os grupos sociais mais poderosos da Região Metropolitana, ajuda a configurar uma metrópole que militariza seus problemas, fragmenta o tecido social e estilhaça os seus territórios. Realizamos observações de campo no centro histórico e na zona leste da Cidade de São Paulo e estabelecemos diálogos informais com os habitantes de áreas marginalizadas, genericamente chamadas de periferias, para então analisar as representações, autorepresentações, leituras sociais e espaciais que estes sujeitos fazem de si e do seu grupo social, e dos grupos sociais de alto poder, buscando compreender como estes sujeitos enxergam cada fração da cidade, diante do medo, da insegurança e da militarização que vem caracterizando os territórios metropolitanos. (AU)

Processo FAPESP: 07/55834-2 - Visíveis pela violência: a fregmentação subjetiva do espaço metropolitano
Beneficiário:André Luís André
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto