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Dinâmica de acúmulo de forragem e estrutura do dossel em pastagens de Brachiaria decumbens Stapf. cv. Basilisk sob lotação contínua

Texto completo
Autor(es):
Aliedson Sampaio Ferreira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALA/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Carlos Guilherme Silveira Pedreira; Gustavo José Braga; Judson Ferreira Valentim
Orientador: Carlos Guilherme Silveira Pedreira
Resumo

A produção das pastagens tropicais requer o acúmulo de forragem em quantidades satisfatórias bem como que sua eficiência de colheita seja maximizada. A otimização deste processo exige conhecimento integrado de informações sobre do processo produtivo, onde a altura do dossel, usada como ferramenta de manejo, está relacionada as respostas morfogênicas e estruturais do dossel, composição morfológica e produtividade da forragem, podendo ser útil para recomendação do manejo do pastejo. O objetivo deste estudo foi descrever e explicar o efeito da altura do dossel sobre a dinâmica de acúmulo de forragem e eficiência de pastejo em pastagens de capim-braquiária (Brachiaria decumbens Stapf. cv. Basilisk) sob lotação contínua. O estudo foi realizado em Brotas-SP. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro repetições e os tratamentos consistiram em três alturas de manejo, 10, 17,5, 25 cm. As unidades experimentais (144 m2) foram mantidas em alturas constantes de dossel utilizando a técnica de mob grazing. Foram avaliados (no ano e dentro de quatro estações) o acúmulo de forragem, massa de forragem, composição morfológica, estrutura do dossel, densidade de perfilhos e morfogênese. A maior produção total foi de 16660 kg MS ha-1 nos dosséis de 25 cm. O acúmulo de forragem na altura de 10 cm foi 15 % maior do que o de 17,5 cm no verão. A massa de forragem esteve associada com a altura, e foi 46 % maior na altura de 25 cm em relação ao dossel de 10 cm. A proporção de lâmina foliar foi em média de 44 % na altura de 10 cm e de 40 % no verão. A proporção de colmos aumentou com o aumento da altura, com 42 % registrado verão nos dosséis de 25 cm. No ano, a proporção de material morto no outono e inverno foi semelhante em todos os tratamentos e no verão e primavera a maior proporção foi nos pastos de 17,5 e 25 cm. O IAF foi maior na altura de 25 cm no verão, outono e inverno e com IL em média de 97 %. Na altura de 10 cm a taxa de aparecimento de folhas foi maior do que nos pastos manejados a 25 cm. A duração de vida de folha foi maior no outono. Na altura de 25 cm a duração de vida da folha foi de 54 dias, enquanto que nos dosséis de 10 cm foi de 46 dias. A eficiência de pastejo não foi modificada pela altura, com valor médio de 64%. A altura modificou a densidade de perfilhos basais e reprodutivos, porém não alterou a densidade de perfilhos totais, variando nas estações (40 % a mais no verão do que no inverno). As respostas produtivas, estruturais e morfogênicas variaram em função das alturas de dossel utilizadas, podendo assim a altura ser utilizada como ferramenta de manejo do pastejo em pastagens de capim-braquiária manejados sob lotação contínua. (AU)

Processo FAPESP: 08/56637-9 - Dinamica de acumulo de forragem e eficiencia de pastejo em pastagens de brachiaria decumbens manejadas sob lotacao continua
Beneficiário:Aliedson Sampaio Ferreira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado