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Efeito de alguns inseticidas sobre a mariposa Plutella xylostella (L., 1758) (Lepidoptera, Plutellidae) por meio de iscas esterilizantes.

Texto completo
Autor(es):
Leticia Mika Tiba
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALA/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Octavio Nakano; Celso Omoto; Geraldo Papa
Orientador: Octavio Nakano
Resumo

A mariposa Plutella xylostella (L., 1758) (Lepidoptera, Plutellidae), conhecida popularmente como traça das crucíferas, é uma importante praga da cultura das brássicas no Brasil e em diversos países. Seu controle normalmente é realizado com aplicações freqüentes de inseticidas convencionais, porém esse controle tem se mostrado ineficiente, além dos problemas ambientais, econômicos e de resistência de insetos que pode causar. A quimioesterilização apresenta-se como uma alternativa para o manejo desta praga, utilizando inseticidas modernos, mais seletivos aos inimigos naturais e de menor impacto ambiental. O objetivo deste trabalho foi estudar o emprego de alguns inseticidas com propriedades esterilizantes sobre a fase adulta de Plutella xylostella determinando as dosagens adequadas que atuaram sobre sua reprodução. Os produtos foram fornecidos às mariposas em forma de iscas que consistiram em: solução do produto + melaço 10%. Os inseticidas utilizados e suas respectivas dosagens foram abamectina (0,0025 g i.a./L calda), diflubenzurom (0,005 g i.a./L calda), lufenurom (0,005 g i.a./L calda) e piriproxifem (0,01 g i.a./L calda), além da testemunha. Apenas o tratamento com abamectina afetou a fecundidade de Plutella xylostella, apresentando 10,23 ± 4,41 ovos em média, enquanto na testemunha obteve-se 64,54 ± 15,11 ovos, porém a fertilidade foi afetada por todos os produtos. A viabilidade média dos ovos dos tratamentos com abamectina, diflubenzurom, lufenurom e piriproxifem foi, respectivamente 3,35%; 46,69%; 9,31% e 12,47%; todos diferiram estatisticamente da testemunha que apresentou viabilidade de 83,89%. A longevidade dos insetos tratados com os produtos não diferiu dos não tratados, com exceção dos indivíduos tratados com abamectina que apresentaram uma redução no tempo de vida. Quando os produtos testados foram oferecidos isoladamente para machos e fêmeas, a ação esterilizante apenas pode ser observada em fêmeas desta espécie, os machos não apresentaram nenhuma diferença com relação à testemunha quando alimentados com as iscas esterilizantes. (AU)

Processo FAPESP: 05/58415-5 - Aspectos ecologicos do controle da mariposa plutella xylostella (l., 1758) (lepidoptera, plutellidae) por meio de iscas esterilizantes.
Beneficiário:Letícia Mika Tiba
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado