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Poluentes orgânicos persistentes na biota marinha do Arquipélago de São Pedro e São Paulo

Texto completo
Autor(es):
Patrick Simões Dias
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto Oceanográfico (IO/DIDC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Rosalinda Carmela Montone; Maria Virgínia Petry; Nilva Re Poppi
Orientador: Rosalinda Carmela Montone
Resumo

Algumas ilhas oceânicas como o Arquipélago de São Pedro e São Paulo podem ser consideradas áreas remotas e preservadas devido a sua distância do continente. Entretanto, essas regiões não estão isentas da influência de agentes antrópicos oriundos das regiões costeiras, como é o caso dos poluentes orgânicos persistentes (POPs). A presente proposta visou determinar a ocorrência e distribuição de POPs na biota marinha, do Arquipélago de São Pedro e São Paulo. As extrações das amostras foram realizadas em micro-ondas e os pesticidas organoclorados e os PCBs/PBDEs foram analisados respectivamente por cromatografia a gás com detecção por captura de elétrons e espectrometria de massas. Os compostos predominantes foram os PCBs e os DDTs que apresentaram, respectivamente, as concentrações máximas de: 127,7 e 34,37 ng g-1 para Exocoetus volitans (Peixe-voador), 98,15 e 8,89 ng g-1 para Sula leucogaster (Atobá-marrom) e 90,5 e 18,86 ng g-1 Grapsus grapsus (Aratu). Os baixos valores dos contaminantes sugerem um relativo grau de isolamento e preservação, porém a ocorrência e o perfil de distribuição dos PCBs sustenta a hipótese de que a principal fonte de contaminação em áreas remotas é o transporte atmosférico de longa distância, e demonstra a ubiquidade desses poluentes no ambiente marinho. (AU)

Processo FAPESP: 08/51321-3 - Poluentes orgânicos persistentes na biota marinha do arquipélago de São Pedro e São Paulo
Beneficiário:Patrick Simões Dias
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado