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Estrutura e vascularização da região areolar em cactos com folha

Texto completo
Autor(es):
Carla de Agostini Verna
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Biociências (IBIOC/SB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Gladys Flávia de Albuquerque Melo de Pinna; Emilia Cristina Pereira de Arruda; Nanuza Luiza de Menezes
Orientador: Gladys Flávia de Albuquerque Melo de Pinna
Resumo

Uma das características marcantes na família Cactaceae A.L. de Jussieu é a presença de aréolas no caule, consideradas ramos altamente reduzidos. A estrutura e o desenvolvimento da região areolar foram temas de vários trabalhos, tendo sido analisados representantes das subfamílias Pereskioideae, Opuntioideae e Cactoideae. De um modo geral, os trabalhos relatam a ocorrência de tricomas e espinhos, estruturas intermediárias entre espinhos e folhas e os padrões de vascularização da região areolar. Sendo assim, o estudo da aréola em Cactaceae ainda requer investigações anatômicas, principal motivo que impulsionou o desenvolvimento deste trabalho que consiste em analisar a estrutura e a vascularização da região areolar em grupos de Cactaceae que apresentam folhas. Para tanto, foram selecionadas as seguintes espécies: Pereskia bahiensis Gürke (Pereskioideae), Maihuenia patagonica (Phil.) Britton & Rose (Maihuenioideae) e Opuntia dillenii (Ker Gawl.) Haw. (Opuntioideae). O estudo envolveu análise em microscopias óptica e eletrônica de varredura, considerando aspectos relativos às estruturas presentes na região da aréola como tricomas, espinhos e folhas e descrevendo a organização geral dos tecidos e a vascularização da aréola, através de cortes seriados transversais e longitudinais. Como resultados, podemos pontuar a presença de cordão vascular na base de espinhos de P. bahiensis; precoce diferenciação da zona meristemática intercalar em espinhos de M. patagônica, e as muitas semelhanças com a região da axila foliar em famílias relacionadas a Cactaceae. Concluímos, portanto, que a aréola possui organização conservada dentro de Cactaceae e que futuros estudos buscando entender a origem da região areolar devem ser focados no grupo Rhodocactus (basal de Cactaceae), e também em outras famílias dentro de Portulacineae (AU)

Processo FAPESP: 09/03756-3 - Estrutura e Vascularização da Região Areolar em Cactos com Folha
Beneficiário:Carla de Agostini Verna
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado