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Emissão de metano por reservatórios hidrelétricos amazônicos através de leis de potência.

Texto completo
Autor(es):
Ivan Bergier Tavares de Lima
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Piracicaba.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/STB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Reynaldo Luiz Victoria; Plinio Carlos Alvala; Marc Michel Lucotte; Humberto Ribeiro da Rocha; Reinaldo Roberto Rosa
Orientador: Reynaldo Luiz Victoria
Resumo

Este trabalho tem por objetivo avaliar a emissão de metano em dois reservatórios amazônicos, Tucuruí e Samuel. A análise leva em consideração flutuações da área/cota e medidas isotópicas e de fluxos de d13CH4 obtidas em campo, as quais são influenciadas por diversos fatores simultaneamente, como ventos, pressão atmosférica, oxidação na coluna d´água e outros. A composição isotópica do metano em bolhas do sedimento indica que a principal via metanogênica é a redução de CO2. Os resultados também mostram que as emissões em reservatórios rasos são bem mais elevadas que nos mais profundos. Usando conceitos e técnicas da teoria fractal, baseada fundamentalmente em leis de potência, um modelo entre nível de água, área do reservatório e fluxo de metano permitiu estimar a emissão do reservatório de Tucuruí, num horizonte de 100 anos de vida útil, em 2,5 ± 2,7 x 10^6 toneladas de CH4. As emissões locais são amplificadas com a diminuição da cota, porém a emissão total do reservatório diminui, em função da contração da área do reservatório. Num cenário mais otimista, as emissões de Tucuruí em CO2 equivalentes devem ser 0,13 ± 0,14 x 10^6 toneladas de C/ano. (AU)

Processo FAPESP: 99/02228-0 - Determinação das origens e das variações espacial e temporal do fluxo de metano em usinas hidrelétricas na Amazônia
Beneficiário:Ivan Bergier Tavares de Lima
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado