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Crime, proceder, convívio-seguro: um experimento antropológico a partir de relações entre ladrões

Texto completo
Autor(es):
Adalton Jose Marques
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer; Antonio Carlos Rafael Barbosa; Ana Claudia Duarte Rocha Marques
Orientador: Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer
Resumo

Neste experimento antropológico, fortemente inspirado na obra de Michel Foucault, apresento uma etnografia constituída principalmente a partir de conversas travadas com presos, ex-presos e seus familiares, em torno de experiências prisionais. No primeiro capítulo, exploro diferentes compreensões sobre o proceder e sobre a divisão espacial convívio-seguro, elaboradas como resposta à pergunta nativa o que é o certo?. Cada uma delas se faz como defesa do coletivo de presos donde emerge e como execração dos coletivos inimigos. No segundo capítulo, busco deslindar uma dimensão de estratégias adjacente a essas compreensões, onde os presos são levados a prestar atenção a eles próprios, precavendo-se para manterem um singular equilíbrio entre ser humilde e ser cabuloso. Nisso consiste o sentido do que designam por ser ladrão. Finalmente, no último capítulo mapeio uma noção de crime fundamental aos meus interlocutores, definido como movimento que estabelece as alianças nutridas entre ladrões e outros aliados ao mesmo tempo em que define inimigos a partir de considerações sobre suas caminhadas. (AU)

Processo FAPESP: 07/51989-1 - Uma genealogia do "proceder" prisional a partir de um experimento antropológico
Beneficiário:Adalton Jose Marques
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado