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O mundo passa. Uma etnografia dos calon e suas relações com os brasileiros

Texto completo
Autor(es):
Florencia Ferrari
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Lilia Katri Moritz Schwarcz; Sergio Cardoso; Marcio Goldman; Ana Maria Rabelo Gomes; Ana Claudia Duarte Rocha Marques
Orientador: Lilia Katri Moritz Schwarcz; Eduardo Batalha Viveiros de Castro
Resumo

Esta tese é uma etnografia de uma rede de parentes de ciganos Calon que se espalha por todo o estado de São Paulo. O intuito é compreender como vivem esses Calon, e, mais especificamente, como criam socialidade no mundo dos brasileiros. O cotidiano calon é englobado por uma noção fundamental que diferencia calons e gadjes (não ciganos): a vergonha - um valor moral que organiza ideias de puro/impuro, sujo/limpo, ancoradas no corpo feminino. Fazer-se calon é produzir e mostrar vergonha, em um processo constante de diferenciação em relação aos brasileiros, impuros. A tese explora como a concepção da vergonha se liga à viagem, à língua, ao ser ativo, ao viver apoiado, ao ser parente, e às conceitualizações de tempo e espaço, criando uma socialidade calon no meio de nós, os gadjes. (AU)

Processo FAPESP: 05/59743-6 - Os ciganos e a fronteira - por uma antropologia dos ciganos no brasil.
Beneficiário:Florencia Ferrari
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado