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Compassos territoriais: os circuitos da economia urbana na música em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife e Goiânia

Texto completo
Autor(es):
Villy Creuz
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Fabio Betioli Contel; Ricardo Abid Castillo; Maria Laura Silveira
Orientador: Fabio Betioli Contel
Resumo

O eixo da pesquisa se respaldou em situações concretas nos circuitos superior e inferior da economia urbana, a partir de empresas e indivíduos que produzem, distribuem, comercializam e consomem músicas em cinco cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Goiânia e Recife. O fenômeno técnico, isto é, a técnica mais o seu uso, foi central no entendimento da maneira pela qual micro e pequenas empresas, especialmente as firmas ligadas à gravação e produção de discos, passaram a coexistir com as empresas do circuito superior. A técnica permeou todo o enredo analítico ao buscar descrever e entender os mecanismos das empresas ligadas à música nos dois circuitos da economia urbana. Elaboramos uma pequena história das técnicas de produção e reprodução musical, perpassando o disco de vinil, as fitas cassete, chegando ao disco compacto e ao MP3. Essa passagem está mais evidente nos dois primeiros capítulos. Na sequência, evidenciamos o uso do território mediado pela técnica, a permitir a adequação do meio construído urbano aos agentes com menor grau de organização, capital e tecnologias. Os novos nexos estabelecidos com as variáveis do período, como a propaganda e a informação, são dados expressivos nos graus de interdependência e complementariedade entre o conjunto de empresas que produzem, distribuem, e comercializam música nessas cinco cidades. Este fenômeno, concomitante ao adensamento populacional nas cidades, fomentou a demanda por postos de trabalho e a oferta de serviços, no qual a música representa importante participação. A identificação de algumas destas situações está mais bem delineada no quarto e quinto capítulo. O papel do Estado perpassou os cinco primeiros capítulos, mas no último capítulo (sexto) há o retrato de situações que evidenciam o Estado em uma dupla função: fomentador de produções e apresentações musicais e regulador da ação de micro, pequenos, médios e grandes agentes ligados à comercialização de discos tributados e não tributados. (AU)

Processo FAPESP: 09/13363-9 - A Produção Musical nos Circuitos da Economia Urbana em Cidades Brasileiras: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), Salvador (BA) e Recife (PE)
Beneficiário:Villy Creuz
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado