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Heródoto, as tiranias e o pensamento político nas Histórias

Texto completo
Autor(es):
Camila da Silva Condilo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Norberto Luiz Guarinello; Maria Beatriz Borba Florenzano; Breno Battistin Sebastiani
Orientador: Norberto Luiz Guarinello
Resumo

A tirania é um dos elementos mais marcantes das Histórias e da escrita da história das Histórias. Dentre as várias vertentes de estudo que debatem este aspecto da obra do autor de Halicarnasso, há uma querela específica que discute se ele tinha uma visão pejorativa ou neutra em relação à tirania. A partir, em especial, de meados do século XX, as novas tendências da historiografia passaram a valorizar aspectos marginalizados da história até então, e os estudos herodotianos passaram a ser (re)vistos em conformidade com essas mudanças. À luz desta tendência atual, que entende o texto herodotiano como unidade textual, proponho uma leitura desta controvérsia pelo viés da ambigüidade e da tragédia. Dentro desta perspectiva, reis e tiranos têm um importante papel na narrativa ao compor a forma através da qual Heródoto expressa seu pensamento político na obra, pensamento este relacionado com suas preocupações em torno do exercício do poder. (AU)

Processo FAPESP: 05/57538-6 - Herodoto, as tiranias e o pensamento politico nas "historias".
Beneficiário:Camila da Silva Condilo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado