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Militares de esquerda: formação, participação política e engajamento na luta armada (1961-1974)

Texto completo
Autor(es):
Wilma Antunes Maciel
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Maria Aparecida de Aquino; Sara Albieri; Carla Reis Longhi; Antonio Rago Filho; Marcelo Siqueira Ridenti
Orientador: Maria Aparecida de Aquino
Resumo

O presente estudo buscou analisar a participação política e engajamento na luta armada de militares dissidentes das Forças Armadas. No período anterior ao golpe civil militar de 1964 que derrubou o governo do presidente João Goulart, vivenciaram com grande intensidade uma contradição entre seu papel de militar, idealizado pelas instituições, de mantenedor da ordem social vigente, e as aspirações e lutas de sua classe de origem. Esses militares foram cassados ou deixaram as Forças Armadas após o golpe, outros permaneceram na ativa e foram presos por estarem ligados a grupos armados. Todos combateram o desenvolvimento econômico nacional baseado no sistema capitalista associado e dependente e vislumbraram, no sistema socialista, uma alternativa de organização mais justa e digna. O golpe militar teve um grande impacto destrutivo nas suas trajetórias de vida e eles encontraram, na luta armada, uma maneira de dar continuidade às suas atividades e aspirações políticas. Organizações de esquerda como o MNR e a VPR, principalmente pela capacidade de organização e aglutinação do sargento do Exército Onofre Pinto, representaram uma resistência concreta contra a dispersão desses agentes políticos, provocada pelos órgãos repressivos. (AU)

Processo FAPESP: 06/59650-0 - Militares de esquerda: formação, participação política e engajamento na luta armada (1961-1974)
Beneficiário:Wilma Antunes Maciel
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado