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Iconicidade toponímica na Chapada Diamantina: estudo de caso

Texto completo
Autor(es):
Carlos Eduardo de Oliveira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick; Waldemar Ferreira Netto; Marieta Lucia Machado Nicolau
Orientador: Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick
Resumo

O signo toponímico, cuja característica principal é a identificação de um determinado espaço, estabelecendo uma significação, em certos contextos, pode destacar traços do espaço referido, evidenciando uma iconicidade toponímica (DICK, 1990). Este estudo de caso examina, sob estes aspectos, topônimos da Chapada Diamantina, Bahia, por meio da aplicação dos modelos teóricos e metodológicos propostos por Dick no projeto Atlas Toponímico do Brasil (ATB). Considerando o contexto regional, foram selecionados 108 topônimos que designam sítios turísticos na área conhecida como Circuito do Diamante, onde estão situadas as principais cidades que, no final do século XIX, emergiram com a mineração e que, hoje, figuram como as cidades históricas de destaque no circuito turístico local: Andaraí, Lençóis, Mucugê e Palmeiras. Considerando o topônimo um traço cultural, a descrição dos ambientes físico e social é observada, com apresentação dos caracteres geográficos e dos ciclos históricos que se sucederam desde as fundações destes núcleos populacionais. A catalogação dos topônimos, em fichas lexicográfico-toponímicas (DICK, 2004), dispõe o tratamento lingüístico do corpus e acrescenta informações extralingüísticas que concorrem à compreensão dos mecanismos motivadores das nomeações. Os signos toponímicos são analisados em suas categorias semânticas e em suas propriedades icônicas. (AU)