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A gradação nas obras de György Ligeti dos anos sessenta

Texto completo
Autor(es):
Claudio Horacio Vitale
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola de Comunicações e Artes (ECA/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Rogério Luiz Moraes Costa; Denise Hortência Lopes Garcia; Paulo de Tarso Camargo Cambraia Salles
Orientador: Rogério Luiz Moraes Costa
Resumo

Esta tese tem por objetivo estudar as obras do compositor György Ligeti dos anos sessenta a através do conceito de gradação. Em termos gerais, as obras desses anos são construídas a partir da harmonia do cluster e da superposição de diferentes estruturas rítmicas. A ideia de gradação é elaborada tomando como base conhecimentos provenientes de diversas áreas tais como a retórica, a literatura, a filosofia, a linguística, as artes visuais e a música. No que diz respeito à análise das obras de Ligeti estudam-se aspectos como: a superposição de diferentes divisões do tempo, as relações entre ritmo e textura e os vínculos entre gradação superpostas. Obras como Atmosphères e o Quarteto de Cordas nº 2 são estudadas com maior detalhamento em função de conceitos como gradação, continuum e desvio. A partir dos diferentes estudos conclui-se que a ideia de gradação, entendida como uma ordenação que aumenta ou diminui progressivamente em relação a uma qualidade ou propriedade, constitui o fundamento das obras escritas por Ligeti nos anos sessenta. Esta noção funciona tanto no nível do procedimento como do próprio pensamento composicional. (AU)

Processo FAPESP: 09/50674-2 - A gradação nas obras dos anos sessenta de György Ligeti
Beneficiário:Claudio Horacio Vitale
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado