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Avaliação cefalométrica comparativa do tratamento da má oclusão de classe II como Distalizador First Class em ancoragem convencional e esquelética

Texto completo
Autor(es):
Roberto Henrique da Costa Grec
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Bauru.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Jose Fernando Castanha Henriques; Marcio Rodrigues de Almeida; Arnaldo Pinzan
Orientador: Jose Fernando Castanha Henriques
Resumo

O objetivo deste estudo prospectivo foi avaliar as alterações dentoesqueléticas e tegumentares de jovens com má oclusão de Classe II tratados com distalizador First Class em dois tipos diferentes de ancoragem. Foram selecionados 30 pacientes e divididos, aleatoriamente, em dois grupos de 15: G1 (5 masculino e 10 feminino) que recebeu o distalizador com ancoragem convencional no botão de Nance e G2 (10 masculino e 5 feminino) que recebeu o distalizador com ancoragem esquelética apoiado em 2 mini-implantes no palato, com médias de 13,00 e 13,28 anos de idade, respectivamente. As telerradiografias foram obtidas antes e após a distalização dos molares para a realização das análises cefalométricas. A análise estatística foi realizada pelo teste t dependente com a finalidade de verificar as alterações ocorridas dentro de um mesmo grupo e pelo teste t independente para verificar as diferenças entre os grupos. Foi calculado também o erro sistemático e casual. O tempo médio de tratamento foi de 4,51 e 6,28 meses para G1 e G2, respectivamente. Ambos os grupos apresentaram alterações dentárias significantes com distalização (G1=2,39 mm; G2=2,21 mm), angulação distal (G1=10,51º; G2=4,49º) e intrusão (G1=0,53 mm; G2=0,10 mm) dos primeiros molares superiores, sendo apenas sem significância a intrusão em G2. A perda de ancoragem foi semelhante entre os dois grupos, com significante mesialização (G1=2,78 mm; G2=3,11 mm) e angulação mesial (G1=4,95°; G2=4,69°) dos segundos pré-molares, protrusão (G1=1 ,55 mm; G2=1,94 mm) e vestibularização (G1=5,78°; G2=3,13°) significantes dos incisivos superiores e um aumento significante no trespasse horizontal (G1=1,07 mm; G2=0,81 mm). A mecânica de distalização não interferiu nos componentes esqueléticos e tegumentares dos pacientes. Em ambos os grupos, o distalizador First Class promoveu correção da relação molar, porém apresentou efeitos de perda de ancoragem verificada nos pré-molares e incisivos superiores mesmo quando associada à mini-implantes. Não houve diferença significante entre os grupos quanto às alterações dentárias lineares, porém as angulares foram significantemente menores no grupo com ancoragem esquelética. (AU)

Processo FAPESP: 09/04843-7 - Avaliação das Alterações Dentoesqueletais de Jovens com Má Oclusão de Classe II Tratados com Aparelho Distalizador First Class
Beneficiário:Roberto Henrique da Costa Grec
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado