Busca avançada
Ano de início
Entree


Os pressupostos do debate intelectual entre Floresta Fernandes e Guerreiro Ramos: duas versões de teoria crítica da sociedade brasileira?

Texto completo
Autor(es):
Ricardo Ramos Shiota
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Marília. 2014-06-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Filosofia e Ciências. Marília
Data de defesa:
Orientador: Aluísio Almeida Schumacher
Resumo

Esta dissertação parte da ideia de que a sociologia não tem como evitar a orientação crítica, em certo grau, pensando-a de modo similar ao arcabouço delimitado por Horkheimer no texto Teoria Tradicional e Teoria Crítica. Nele, o autor consagra o conceito de teoria crítica numa acepção peculiar à Alemanha de 1937, mas, também, avança em direção a uma maneira de construir teorias críticas em três dimensões articuladas: formulação teórica (normativa), diagnósticos de tempo e projeção das possibilidades de transformação com seus respectivos sujeitos. Nessa perspectiva, poder-se-ia empregar o termo “teoria crítica” em outros contextos e disciplinas das ciências sociais desde que seja identificado o vínculo do pensamento à história. Este vínculo depende da elaboração de diagnósticos de tempo, pelos intelectuais, em vista da superação de obstáculos e dilemas da sociedade por meio de um comportamento teórico-normativo, cujos conhecimentos resultantes são destinados aos sujeitos potenciais da transformação social. Apesar de destoarem da formulação de teoria crítica, inicialmente proposta por Horkheimer, em virtude de diferenças fundamentais de contexto situacional e de filiações intelectuais distintas, Guerreiros Ramos e Florestan Fernandes envolveram-se em questões de seu tempo e revelaram alguns dos obstáculos e dilemas latentes ao processo de revolução capitalista brasileiro. Do mesmo modo, eles tentaram oferecer soluções para os problemas histórico-sociais a partir do que acreditavam ser uma sociedade mais democrática e menos heterônoma. O debate entre os sociólogos é interpretado, nesta dissertação, por meio dos “modelos críticos” subjacentes às suas publicações nos anos 40 e 50 do século XX. O modelo crítico refere-se às elaborações teóricas, diagnósticos de tempo... (AU)

Processo FAPESP: 07/02258-4 - Os pressupostos do debate intelectual entre Florestan Fernandes e Guerreiro Ramos nas décadas de 1950 e 1960: duas versões de teoria crítica da sociedade brasileira?
Beneficiário:Ricardo Ramos Shiota
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado