PRODUÇÃO DE PÉLETES COMBUSTÍVEIS DE CIGARROS CONTRABANDEADOS

PRODUÇÃO DE PÉLETES COMBUSTÍVEIS DE CIGARROS CONTRABANDEADOS. O presente pedido de patente de invenção descreve conversão de cigarros de tabaco ilícitos em péletes combustíveis. O fluxo ilegal de produtos de tabaco, atividade lucrativa de redes criminais organizadas, é problemática global. O tráfico internacional de cigarros movimenta expressivos 600-650 bilhões de unidades, anualmente. A disposição de carga apreendida é desafiadora pelo (a): substancial volume físico, onerosidade de custo de mão-de-obra, possibilidade de irreversíveis impactos socioambientais e econômicos, e inexistência e, ou, inacessibilidade a infraestruturas receptoras especializadas. Péletes são biocombustíveis sólidos. Seu mercado global progride, geometricamente: em 2025, ofertar-se-ão 60 Mt de produtos lenhosos. Haveria, portanto, futuramente, risco de insuficiência de matéria-prima convencional ao abastecimento de fábrico de biosólidos para aplicações bioenergéticas residenciais, comerciais e industriais. A compactação de cigarros contrabandeados seria, circunstancialmente, perspicaz e oportuna. Os ensaios físicomecânicos preliminares comprovaram: independente de estado de carga de alimentação, desempacotado ou empacotado, péletes de cigarros atenderiam às exigências de normas internacionais para diâmetro, comprimento, densidade e durabilidade. Tais produtos alternativos, inclusive, superaram os de serragem de pinheiro, em relação à resistência à ruptura por tensão hidráulica. Além de péletes, desenvolveu-se aditivo antioxidante líquido para controle de degaseificação de CO2. Materiais não-reativos à atmosfera são seguros e eficientes ao transporte e armazenamento. A tecnologia é, sustentavelmente, apelativa, e geraria, portanto, benefícios ambientais, sociais e econômicos.