Paulo Rogerio Miranda Correia

Atua na área de mapeamento conceitual, com ênfase na articulação entre saberes de diferentes campos e na mediação entre culturas acadêmicas diversas. Sua trajetória combina o rigor das Ciências Naturais com a complexidade das Ciências Humanas, promovendo práticas formativas inovadoras, pesquisa interdisciplinar e atuação institucional em contextos marcados pela pluralidade epistemológica. Possui Bacharelado (1998) e Licenciatura em Química (2001), Mestrado (2001) e Doutorado (2004) em Química Analítica pela Universidade de São Paulo, além de pós-doutorado na área de Quimiometria Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Desde 2005, é docente da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (EACH/USP Leste), onde atua como Professor Associado-2 e coordena, desde 2021, o curso de Licenciatura em Ciências da Natureza, contribuindo para a formação de professores com perfil interdisciplinar e compromisso social. Obteve o título de Livre-Docente pela USP em 2020, na área de Didática, com ênfase na articulação entre mapas conceituais e Teoria da Carga Cognitiva no planejamento de ensino. Entre 2022 e 2024, liderou o subprojeto de Ensino de Ciências do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES). Desde 2023, participa do Grupo de Trabalho Formação Docente, vinculado ao Programa de Desenvolvimento Profissional Docente (PDPD), promovido pelas Pró-Reitorias de Graduação e de Pós-Graduação da USP, e passou a integrar a editoria da Revista de Graduação da USP como editor assistente. Lidera o Grupo de Pesquisa Mapas Conceituais (GPMC), cadastrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, no qual orienta estudantes de iniciação científica e pós-graduação, coordena projetos e desenvolve pesquisas em colaboração com outros docentes e pesquisadores, incluindo os professores Ian Kinchin (University of Surrey, Reino Unido) e David Harvey (DePauw University, Estados Unidos). Sua atuação como pesquisador envolve o desenvolvimento de projetos financiados por agências como FAPESP e CNPq, com foco na articulação entre fundamentos teóricos da aprendizagem, epistemologia do conhecimento científico e inovação curricular no Ensino de Ciências. O projeto "Identificação de Conceitos Portais em Química Analítica: Fundamentos para Melhorar o Ensino e a Aprendizagem" foi aprovado pela FAPESP e terá vigência entre 2025 e 2027. Seus estudos abordam o uso de mapas conceituais e a identificação de conceitos portais (threshold concepts), com o objetivo de superar barreiras conceituais e aprimorar as práticas pedagógicas. Também colabora com redes de pesquisa internacionais, ampliando o impacto e o alcance de seus trabalhos. Em 2014, organizou a 6 Conferência Internacional sobre Mapeamento Conceitual (CMC-2014), reforçando a inserção do Brasil no cenário global da área. Sua produção científica compreende dezenas de artigos e capítulos publicados nacional e internacionalmente. (Fonte: Currículo Lattes)