Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Instituto de Biociências (IB)
(Instituição-sede da última proposta de pesquisa)
País de origem:
Brasil
Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo, mestrado e doutorado em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é Professor Titular da UNESP Universidade Estadual Paulista. Tem experiência em Botânica e Ecologia, atuando principalmente em fenologia e ecologia temporal de vegetações tropicais, investigando efeitos das mudanças climáticas globais na época de crescimento e reprodução das plantas; biologia da polinização e dispersão de sementes; influência da filogenia e distúrbios antrópicos na fenologia e implicações para conservação da biodiversidade. Tem produzido revisões e organizado livros (um Prêmio Jabuti) e coletâneas. Tem se dedicado a investigação de métodos na pesquisa em fenologia e, como uma importante inovação, em colaboração com pesquisadores da ciência da computação tem explorado novas tecnologias no estudo de mudanças temporais nas vegetações em múltiplas escalas espaciais, utilizando câmeras digitais, drones e sensoriamento remoto. Lidera projetos de pesquisa nessas novas fronteiras,em e-science e transdisciplinar. Participou, como contributing author, no grupo de trabalho II (WGII), do 4o Relatório do IPCC - (Intergovernmental Panel on Climate Change) - 2006/2007, ganhador do Prêmio Nobel da Paz 2007.
(Fonte: Currículo Lattes)
Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o(a) pesquisador(a)
A fenologia alcançou uma posição de grande relevância na pesquisa ambiental devido a suas aplicações para monitorar, detectar e atribuir mudanças no tempo fenológico às mudanças climáticas. A escassez de dados de fenologia a longo prazo, a alta diversidade de espécies e a ausência de uma estação dormente marcada dificultaram nossa capacidade de relacionar o aumento das temperaturas e muda…
Os padrões temporais de produção de folhas em comunidades vegetais de ambientes sazonalmente secos são influenciados por fatores climáticos como a quantidade e distribuição das chuvas. Tais padrões de produção foliares estão diretamente associadas às trocas de gás e água, a capacidade das plantas em fixar carbono e, consequentemente, a produtividade de biomas sazonais como o Cerrado e a C…
Desenhado com um programa integrado de pesquisa, envolvendo pesquisadores brasileiros e do Reino Unido, "Nordeste" tentará remediar esta negligência: 1. Através do estabelecimento de uma rede de parcelas permanentes de estudo, similar àquela existente para florestai tropicais, possibilitando monitoramento de estrutura e dinâmica da biomassa, além das respostas de curto e longo prazo ás mu…
The e-phenology is a multidisciplinary project that explores innovative solutions for plant monitoring in the tropics, combining research in Computer Science, Phenology, and Ecology. On-the-ground phenological observations preclude large areas of study and are laborious and time consuming. Near-surface remote phenology with digital cameras is still area-limited but reduces considerably ma…
A Serra do Cipó, localizada na Cadeia do Espinhaço, ao norte de Belo Horizonte (MG), dentro do domínio do Cerrado e com predominância de fisionomia de campos rupestres, é caracterizada por uma alta riqueza e endemicidade de espécies herbáceas. A Cadeia do Espinhaço é o centro de diversidade de vários grupos de plantas, incluindo mais de 4000 espécies e, a região da Serra do Cipó, abrangen…
As Angiospermas possuem alta diversidade e riqueza de espécies, sendo a polinização por vetores bióticos a principal responsável pela reprodução sexuada dessas espécies. Para atrair os visitantes florais, as plantas precisam ajustar suas características morfológicas ao sistema cognitivo dos seus polinizadores. A maioria dos visitantes florais utiliza a visão para o forrageio e a cor das f…
Os gatilhos ambientais da fenologia ainda são desconhecidos para vários sistemas tropicais, os quais possuem a maior parte da diversidade global de espécies. O sensoriamento remoto estima a época de produção de folhagem em escalas continental (satélite) e regional/local (câmeras digitais - fenologia próxima da superfície), aplicando vários índices de vegetação. A fenologia remota próxima …
Serão estudados os padrões temporais de espécies de grupos funcionais (decíduo, semidecíduo, sempre-verde) e sua variação ao longo dos anos e comparado esse padrão com as observações de solo e padrão espectral das folhas. O estudo preliminar de Alberton et al. (2014) mostrou que é possível detectar variações na mudança foliar de grupos funcionais de espécies. A bolsista testará essa predi…
Espécies de plantas de uma mesma comunidade diferem em seus padrões de produção e distribuição de flores no tempo e espaço. Enquanto o tempo de floração e a distribuição das plantas tendem a favorecer o sucesso da polinização e evitar competição interespecífica, os polinizadores buscam otimizar seu forrageio. A constância floral, uma estratégia de forrageio realizada pelas abelhas, é vant…
Os padrões temporais de produção de folhas em comunidades de florestas secas sazonais são influenciados por fatores climáticos, como a quantidade e distribuição da precipitação. Os padrões de trocas foliares estão diretamente assiciados às trocas gasosas e de água, influenciando o sequestro de carbono por plantas e, consequentemente, a produtividade de biomas sazonais como a Caatinga. Ass…
A cor das flores é considerada uma importante mediadora entre as interações planta-animal. Visto que o sistema visual difere entre os visitantes florais, os sinais florais de atração precisam ser ajustados ao sistema cognitivo dos polinizadores. Além disso, algumas condições ambientais como as diferentes estruturas de vegetação, as condições de iluminação e o clima sazonal, podem interfer…
Videos relacionados aos auxílios à pesquisa e bolsas
Campo rupestre no Brasil apresenta alta diversidade de espécies de plantas
Publicado em 19 de junho de 2018 - Agência FAPESP. A fim de reunir o conhecimento atual sobre a vida vegetal em campo rupestre, a pesquisadora Patrícia Morellato, professora do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Rio Claro, em parceria com Fernando Augusto de Oliveira e Silveira, professor do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), organizaram uma edição especial da revista "Flora" sobre o tema.
Biólogos flagram gambá polinizador
Publicado em 13 de abril de 2020 - Pesquisa FAPESP. Quase 30 anos depois de lançada a suspeita, descoberta feita independentemente pelos biólogos Patrícia Morellato e Felipe Amorim, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) diminui o mistério de uma flor inusitada. O capítulo de 2019 envolveu alunos de uma disciplina ministrada por Amorim. Contém legendas em inglês.
Observação remota
Publicado em 18 de outubro de 2013 - Pesquisa FAPESP. O projeto inovador e-fenologia, financiado pela FAPESP e pelo Microsoft Research Institute, permite acompanhar à distância mudanças em árvores ao longo do ano. Além de uma câmera digital instalada no topo de uma torre a 18 metros do solo em área de cerrado em Itirapina, no interior de São Paulo, softwares e outras ferramentas foram desenvolvidos para a observação remota e a análise das informações coletadas.
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)