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Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Brasil). Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Inez Staciarini Batista é graduada em Física pela Universidade Federal de Goiás (1972), mestre (1975) e doutora (1985) em Ciência Espacial pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Realizou pesquisa de pós-doutorado na Universidade de Boston, USA em 1987/1988. Desde 07/2018 é Assessora/Coordenadora de área (Geociências) da FAPESP. Atuou como representante brasileira no COSPAR (Committee On Space Research) (2006 a 2019), membro eleita dos Comitês Executivos do COSPAR (2010-2018) e da IAGA (International Association of Geomagnetism and Aeronomy, 2015-2019) e membro do Gold Medal Committee da IUGG (International Union of Geodesy and Geophysics). Foi presidente da Associação Latino Americana de Geofísica Espacial (ALAGE) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geofísica (SBGf) e da Associação Brasileira de Geofísica Espacial e Aeronomia (SBGEA). Entre 2011 e 2015 foi Chair da Comissão Interdivisional para os Países em Desenvolvimento (ICDC) da IAGA. Foi membro de Comitês Assessores do CNPq (2000-2002, 2015-2017 e 2021-2024) e coordenadora do CA-GC no período 2023-2024. Em 2015 recebeu, da SBGf, o prêmio Nero Passos, por suas contribuições em Pesquisa e Educação em Geofísica. Em 2025 (também em 2022, 2023 e 2024) figura na lista dos "Best Earth Science Scientists" ocupando, em 2025, a quinta posição entre 56 brasileiros citados e sendo a primeira de apenas quatro mulheres citadas (https://research.com/scientists-rankings/earth-science/br). Coordena vários projetos de pesquisa financiados por agências de fomento. Já publicou mais de 200 artigos científicos em revistas indexadas e participou da criação e instalação de vários observatórios de pesquisa ionosférica em diversos locais no território nacional. Orientou aproximadamente 50 estudantes nos diversos níveis desde iniciação científica até pós-doutorado. Seu principal interesse de pesquisa é a ionosfera de baixas latitudes com enfoque nos processos de acoplamento eletrodinâmico entre a ionosfera das regiões equatorial e de baixas latitudes, nas instabilidades do plasma e nos processos que levam à formação de bolhas de plasma que interferem na propagação de ondas eletromagnéticas que viajam no meio, bem como nos efeitos do clima espacial na ionosfera. (Fonte: Currículo Lattes)
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O Workshop tem como tema central "Space Weather Science towards improved forecasting". O Workshop contará com palestras temáticas sobre os diversos temas relevantes para o estudo, monitoramento e previsão do Clima Espacial. As palestras serão ministradas por especialistas de renome internacional nas diversas áreas tais como Física Solar, Meio Interplanetário, Magnetosfera, Campo Magnético…
O programa do evento cobrirá as seguintes áreas temáticas:Clima Espacial e sua previsãoRelação Sol-TerraInteração entre camadas atmosféricasAeroluminescênciaAplicação do GPS na pesquisa atmosféricaEletricidade AtmosféricaFísica da AtmosferaGeomagnetismoIonosferaQuímica da atmosferaAs seguintes atividades estão previstas na programação:Palestras plenárias: São previstas 5 palestras cobrind…
O objetivo deste projeto é analisar os dados das sondas espaciais Mars Global Surveyor (MGS) e Mars Express (MEX) sobre a ionosfera de Marte e compará-los com a ionosfera da terra. Estes dados serão modelados usando um modelo que inclui as equações da continuidade, do momentum e do balanço de energia para elétrons e íons. Propõe-se resolver, neste modelo, os processos de aquecimento/resfr…
Camadas intermediárias são regiões de fraca ionização que se formam nas alturas entre ~ 140 e 160 km da ionosfera e apresentam um movimento descendente que pode perdurar horas, alcançando, assim, as alturas da região E ionosférica. Essas características podem ser observadas em ionogramas, gráficos de altura versus tempo, obtidos através das Digissondas, entretanto, alguns estudos feitos c…
A formação de camadas E-esporádica (Es) ocorre predominantemente pelo mecanismo de cisalhamento de ventos, onde íons metálicos convergem em uma camada fina pela ação de ventos de marés em direções opostas. Entretanto, em regiões equatoriais, este mecanismo não é efetivo devido à configuração do campo magnético. Assim, a presença das camadas Es nessas regiões é atribuída a alguns fenômenos…
Estudos observacionais recentes realizados por satélites têm indicado a presença de quatro picos de ionização na estrutura longitudinal da anomalia equatorial de ionização. Trabalhos subsequentes têm enfatizado que esses quatro picos são decorrentes da propagação ascendente da componente da maré diurna não-migrante com número de onda zonal igual a 3. Os efeitos de oscilações atmosféricas …
É bem aceito que a formação das camadas Es ocorre devido ao mecanismo de cisalhamento de ventos, onde íons metálicos convergem em uma camada fina pela ação de ventos de marés em direções opostas. Embora muitos trabalhos já tenham sido publicados na literatura analisando os mecanismos teóricos e dados observacionais da formação de camadas Es, algumas questões como os ventos de maré, as ond…