CV Lattes
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Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1984), Botucatu, Residência em Enfermidades Infecciosas pela UNESP de Botucatu (1985), Especialização em Patologia Experimental e Comparada pelo Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (1985), mestrado (1989) e Doutorado (1992) em Patologia Experimental e Comparada pela Universidade de São Paulo (1989). Foi Pesquisador Visitante (1993-1994) junto ao Departament of Pathology, National Zoological Park, Smithsonian Institution, Washington, DC, EUA, atuando na área de Patologia Comparada de Animais Selvagens sob a orientação do Dr. Richard Montali. Defendeu sua Livre-Docência em 1998 junto à Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Atualmente é Professor Titular de Patologia Comparada da Universidade de São Paulo em RDIDP. Exerceu, de agosto de 2001 a julho de 2007, a posição de Diretor Técnico-Científico da Fundação Parque Zoológico de São Paulo. Foi Coordenador do Programa de Proteção à Fauna do Estado de São Paulo de 01/2005 a 08/2007. Atua em Patologia Comparada dos Animais Selvagens, com ênfase nas doenças infecciosas, Sáude Única e Medicina Veterinaria da Conservação. É um dos editores das duas edições (2007; 2014) do "Tratado de Animais Selvagens: Medicina Veterinária". Foi Presidente da Comissão de Pesquisa da FMVZ-USP de 2012 a 2016, Chefe do Departamento de Patologia da FMVZ-USP de 04/2015 a 03/2019 e Presidente da Seção Latino Americana da Wildlife Disease Association de 2013 a 2015.. (Fonte: Currículo Lattes)
| Matéria(s) publicada(s) na Revista Pesquisa FAPESP sobre o(a) pesquisador(a): |
| Un viaje sin vuelta |
| Viagem sem volta |
| De qué mueren las ballenas |
| El exterminador de anfibios |
| De que morrem as baleias |
| O exterminador de anfíbios |
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| Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o(a) pesquisador(a) |
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Na era Antropocênica há um expressivo aumento de enfermidades acometendo os animais selvagens. Tal situação contribui para a atual sexta onda de extinção das espécies e coloca, no contexto da Saúde Única, estes animais em um papel central de sentinelas, reservatórios e disseminadores de doenças. A realização de exames necroscópicos e histológicos é recomendada como uma forma ampla de det…
Cetáceos são classificados como "organismos sentinelas" do meio marinho e são espécies de especial interesse em saúde pública por compartilharem ecossistemas costeiros e possuírem alimentação com base em espécies similares que humanos. Dentre as doenças que acometem os cetáceos, as hepáticas são classificadas como relevantes e relativamente comuns, sendo também relatadas em cetáceos do Br…
O morbilívirus dos cetáceos (CeMV; gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae) tem causado vários surtos de doença letal em odontocetos e misticetos em todo o mundo. Três variantes de CeMV encontram-se relativamente bem caracterizadas: morbilivírus das porpoises, morbilivírus dos golfinhos, e morbilivírus das baleias-piloto (hemisfério norte). Três novas variantes foram recentemente de…
O gênero Morbillivirus (família Paramyxoviridae, ordem Mononegavirales) apresenta RNA fita simples e é constituído por espécies antigenicamente relacionadas, incluindo o sarampo humano, a cinomose canina, a peste bovina e a peste dos pequenos ruminantes, entre outros. São caracterizadas por infecção aguda, alta transmissibilidade e altas taxas de mortalidade. Desde 1988, quando a morbiliv…
A toninha (Pontoporia blainvillei) é um dos menores odontocetos existentes e ocorre em regiões costeiras de até 50m de profundidade, desde Itaúnas (Brasil) até o Golfo Nuevo (Argentina), sendo consideradas endêmicas da América do Sul. Esta espécie é listada pelo Ministério do Meio Ambiente como ''criticamente em perigo'' na Lista da Fauna Brasileira de Espécies Ameaçadas de Extinção e ''v…
Os cetáceos são considerados sentinelas do ecossistema marinho e, por isso, importantes indicadores sanitários para a saúde pública (BOSSART, 2011). Doenças infecciosas constituem uma marcante ameaça a estes animais, podendo ser causadas por agentes virais, bacterianos, fúngicos ou parasitários (ARBELO et al., 2013; DÍAZ-DELGADO et al., 2018). Diversos grupos virais já foram descritos em …
Na era antropocênica há um expressivo aumento de enfermidades acometendo os animais selvagens. Tal situação contribui para a atual sexta onda de extinção das espécies e coloca estes animais em um papel central de sentinelas, reservatórios e disseminadores de doenças. A realização de exames necroscópicos e histológicos é recomendada como forma ampla de detecção e controle de enfermidades i…
O Brasil possui uma das maiores diversidades de primatas do mundo e é considerado uma região prioritária para a conservação dessas espécies. Fatores como a expansão da fronteira agrícola, a fragmentação de habitats, o crescimento populacional humano e as mudanças climáticas colocam estas populações em risco e podem facilitar a transmissão de doenças infecciosas a elas. Os primatas neotrop…
A baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae) é uma espécie que sofreu grandes declínios populacionais no século XX devido à caça comercial. Após a proibição dessa atividade a espécie vem se recuperando, porém ainda enfrenta diversas outras ameaças, sendo evidenciadas pelo aumento no número de animais encalhados ao longo dos anos na costa brasileira. Uma possível ameaça para essa população é …
Cetáceos são classificados como "organismos sentinelas" do meio marinho e são espécies de especial interesse em saúde pública por compartilharem ecossistemas costeiros e possuírem alimentação com base em espécies similares que humanos. Dentre as doenças que acometem os cetáceos, as hepáticas são classificadas como relevantes e relativamente comuns, sendo também relatadas em cetáceos do Br…
Os primatas neotropicais são suscetíveis à infecção pelo protozoário Toxoplasma gondii, com diferenças na morbidade e mortalidade entre as espécies, potencialmente associadas à sua história evolutiva e ecologia. A megadiversidade da fauna brasileira, incluindo a grande variedade de primatas, bem como a enorme diversidade de parasitas, com centenas de diferentes cepas de T. gondii já ident…
A emergência das resistências a antimicrobianos é considerada uma ameaça para a saúde humana e animal. A contaminação ambiental por antimicrobianos pode promover, por meio de transferência horizontal, o intercâmbio de genes entre bactérias ambientais não patogênicas e patogênicas. A consequente remodelação dos microbiomas existentes gera mudanças evolutivas e ambientais, que associados à …
O morbilívirus dos cetáceos (CeMV; gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae) tem causado vários surtos de doença letal em odontocetos e misticetos em todo o mundo. Três variantes de CeMV encontram-se relativamente bem caracterizadas: morbilivírus das porpoises, morbilivírus dos golfinhos, e morbilivírus das baleias-piloto (hemisfério norte). Três novas variantes foram recentemente de…