Sou graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Campinas (1995), com mestrado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (2000) e doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Trabalhei como pós doutoranda no departamento de Invertebrate Zoology no National Museum of Natural History-Smithsonian Institution, no Museum of Comparative Zoology- Harvard University e na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, USP. Atualmente sou professora do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva da Universidade de São Paulo. Trabalho na área biologia evolutiva, com interesse em genética de populações, sistemática molecular de invertebrados marinhos e experiência em ferramentas de bioinformática para estudos filogenômicos e de genômica populacional. (Fonte: Currículo Lattes)
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Barreiras ao fluxo gênico são representadas por eventos geológicos históricos e de vicariância que interrompem o fluxo gênico e estão intrinsecamente associadas à formação e manutenção da maioria das quebras filogeográficas. A cadeia de Vitória e Trindade (latitude 20,5º S) talvez seja a principal barreira geográfica ao fluxo gênico para organismos marinhos da costa brasileira. Esta regiã…
Inferir como as relações históricas entre populações naturais se reflete nos padrões de variabilidade genética é um dos desafios da disciplina de genética de paisagens. Essa abordagem permite a compreensão das relações entre a distribuição das populações na matriz geográfica e o fluxo gênico, regulado pelas características ambientais e bionômicas. Uma das muitas possibilidades dentro da g…
O filo Nemertea compreende cerca de 1300 espécies, em sua maioria marinha, se distribuindo mundialmente. A maioria dessas espécies, entretanto, tem poucos aspectos de suas características bionômicas conhecidas. Nemertinos compreendem um grupo que taxonomicamente representa um desafio, uma vez que poucos caracteres morfológicos têm se mostrado adequados para distinção entre espécies. Isso …
Um dos grandes desafios na área de genética de paisagens é a compreensão o papel do espaço geográfico nas relações históricas entre populações e como essa interação se reflete na distribuição da variabilidade genética. Graças ao acúmulo de dados ambientais e das espécies, essa abordagem permite a compreensão da relação entre geografia, distribuição populacional e fluxo gênico. Dentro da g…
Desde os anos 1800, as atividades humanas têm se configurado como as principais condutoras e atenuantes das mudanças climáticas. É estimado que nos próximos 20 anos, a temperatura global alcance ou até mesmo ultrapasse 1.5º C. Nesse sentido, com o aumento significativo da temperatura na Terra e também da superfície oceânica, bem como da emissão de gases estufa, algumas perguntas vêm se to…
Epibiose é a relação ecológica em que um organismo usa outro como substrato, sem se alimentar dele. Várias espécies de cracas são epibiontes ou parasitas obrigatórios de organismos marinhos como os cetáceos, especialmente cracas da família Coronulidae. Nesta família, as espécies Coronula diadema e Xenobalanus globicipitis podem ser modelos no estudo de regiões gênicas relacionadas a adata…
Parasitas de vertebrados marinhos são essenciais para entender a interação entre história, ecologia e geografia, como determinantes da evolução e distribuição dos organismos. Os piolhos-de-baleia são ectoparasitas obrigatórios de cetáceos que possuem desenvolvimento direto e dependem do contato físico direto para colonizar uma nova baleia hospedeira. Atualmente, a família Cyamidae é compo…
Barreiras ao fluxo gênico são muitas vezes representadas por eventos geológicos históricos e de vicariância que interrompem o fluxo gênico entre populações, promovendo a diferenciação genética. Barreiras ao fluxo estão intrinsecamente associadas à formação e manutenção da maioria das quebras filogeográficas observadas até hoje. A cadeia de Vitória e Trindade (latitude 20,5º S) é uma das …
O projeto "Genética da paisagem marinha e genômica comparativa: uma abordagem evolutiva integrativa em invertebrados marinhos" exige análises moleculares de invertebrados marinhos para entender quais e como os eventos evolutivos explicam melhor a distribuição da variabilidade genética. Sabe-se que a fauna bentônica representa a maior parte da diversidade animal e, por esta razão, os nívei…
O projeto "Genética de paisagens e genômica comparativa: uma abordagem integrada no estudo evolutivo de invertebrados marinhos" demanda análises estatísticas comparativas para entender como a distribuição da variabilidade genética desses grupos ocorre ao longo da costa sudeste. Tais estimativas de diversidade são comumente subestimadas devido às escassas inclusões de táxons negligenciados…
No ambiente marinho, a compreensão da dinâmica ecológica e evolutiva dos vertebrados marinhos coloca desafios inerentes. Os parasitas desempenham um papel fundamental na elucidação das complexidades dessas interações. Entre esses parasitas, os "piolhos das baleias", ectoparasitas obrigatórios encontrados nas baleias e nos golfinhos, são de particular interesse. Esses crustáceos passam por…
Muitos fatores, demográficos e geográficos, podem influenciar a conectividade em populações animais. Entre os fatores demográficos, o tipo de reprodução, especialmente o desenvolvimento larval, pode influenciar a conectividade da população. É amplamente aceito que espécies com larvas planctotróficas têm maior duração pelágica do que espécies com larvas lecitotróficas. Consequentemente, po…
CV Lattes
ORCID