Juliana Salles Machado Bueno

É Professora no Departamento de História e credenciada junto ao Programa de Pós-Graduação em História, ambos na Universidade Federal de Santa Catarina. Membra da Cátedra UNESCO/UFSC Antonieta de Barros: Educação para a Igualdade Racial e Combate ao Racismo e membra suplente do Comitê de Assessoramento do CNPq para a área de Antropologia, Arqueologia, Ciência Política, Direito, Relações Internacionais e Sociologia CS. Bolsista Produtividade CNPq. Integrante do comitê científico da World Archaeological Congress. De 2020 até 2023 foi coordenadora do curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, tendo sido também sub-coordenadora na gestão anterior. Foi professora adjunta no Departamento de Arqueologia (até 2019), sendo credenciado no Programa de Pós-Graduação em Arqueologia (até 2021), ambos na Universidade Federal de Sergipe. Bacharel em História (2002), mestre em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia, ambos na Universidade de São Paulo (2005) e doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, com estágio no exterior como parte do Doutorado Sanduíche CNPq na University College London (UCL). Realizou pesquisa de pós-doutorado na Universidade da Florida (2024) e no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (Bolsista PosDoc FAPESP e CAPES/PNPD). Atualmente coordena o projeto interdisciplinar e intercultural de pesquisa: Histórias às Margens: geografias políticas mundiais e fronteiras territoriais indígenas entre Andes e Amazônia no período (pré)colonial e suas repercussões contemporâneas (CNPQ/Universal 2021/Cooperação 2024 e Wenner-Gren 2025) e os projetos de pesquisa-extensão: "Fág.Tar. A Força delas. Mulheres e territorialidades no presente/passado entre sociedades indígenas e tradicionais no Brasil" (financiado até 2021 pelo CNPq) e Uyruma.org Museu Digital de História Indígena, ambos construído colaborativamente com uma rede de pesquisadores indígenas e não indígenas em diversos biomas brasileiras. Coordenou o projeto "Territorialidades Ameríndias no Alto Vale do Itajaí", vencedor do prêmio "Elisabete Anderle" da Fundação de Cultura do Estado de Santa Catarina 2017, na categoria Patrimônio Cultural. Foi eleita vice-presidente da Sociedade de Arqueologia Brasileira para a gestão 2018-2019 e compôs o Comitê de Ética da sociedade (gestão 2022-2023 e 2020-2021), na qual integrou a comissão editorial da Revista de Arqueologia da Sociedade de Arqueologia Brasileira na gestão 2013-2015. Coordena o Laboratório de História Indígena (LABHIN) e a o Yãné -Rede Colaborativa Anticolonial, e é colaboradora nos Laboratórios: Laboratório de Estudos Interdiscplinares em Arqueologia (LEIA/UFSC), Laboratório Interdisciplinar sobre território e territorialidade (LINTT/MAE/USP) e do Laboratório de Arte, Ritual e Memória (LARME/PPGAS/UFRJ). Realiza pesquisas na região sul, no estado de Santa Catarina, desde 2012 e na Amazônia desde 1998, atuando principalmente através de abordagens interdisciplinares entre as áreas de História Indígena, (Etno)Arqueologia, Antropologia, e Ecologia Histórica, com especial interesse nos temas: identidade, movimento e resistência indígena; práticas colaborativas e públicas: a construção do conhecimento e saberes tradicionais; mulheres e relações de gênero; território e manejo ambiental; e estudos de arte e tecnologia ameríndia. (Fonte: Currículo Lattes)