CV Lattes
ResearcherID
Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Instituto de Biociências (IB) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Graduada em Licenciatura e Bacharelado em Química pelo Instituto de Química, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP (1976), com mestrado em Microbiologia Agrícola pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz Universidade de São Paulo - ESALQ - USP (1987), doutorado em Ciências Biológicas (Microbiologia Aplicada) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP (1995) e Live Docente em Bioquímica pelo Instituto de Biociência de Rio Claro - UNESP em 2005. Atuou como professora do Departamento de Bioquímica a partir 1984, bem como pesquisadora e orientadora do Programa de Pós-graduação em Microbiologia Aplicada, desde 1996, ambos do Instituto de Biociências de Rio Claro - UNESP. Tem experiência na área de Microbiologia Aplicada, atuando principalmente com produção, purificação, caracterização e aplicação biotecnológica de enzimas microbianas, como xilanases, invertases, celulases, pectinases, arabinofuranosidases e proteases. Aposentou-se em 2016 e descredenciou-se do programa de pós-graduação em 2019. (Fonte: Currículo Lattes)
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Os fungos vêm sendo explorados para a produção de enzimas por secretarem grandes quantidades de proteínas no meio extracelular. Muitas das enzimas produzidas são utilizadas em diferentes processos industriais o que, relacionado ao crescimento anual do mercado de enzimas, tem despertado o interesse no estudo de novas linhagens microbianas e no estabelecimento de novos processos de produção…
As substâncias pécticas, componentes da lamela média e parede celular de vegetais superiores, são degradadas por um grupo de enzimas chamadas pectinases. Tais enzimas são utilizadas pela indústria no processamento de alimentos, e materiais vegetais, e na indústria têxtil, no preparo de fibras naturais. Poligalacturonases e pectina liases são pectinases que promovem a despolimerização das …
As enzimas microbianas são as preferidas tanto para estudos bioquímicos, genéticos e fisiológicos, como para utilização comercial, devido à diversidade bioquímica e rápido crescimento, com requerimento limitado de espaço pelos microrganismos. Neste contexto, algumas espécies do gênero Aspergillus, como A. niger, A. satoi e A. oryzae têm sido utilizadas como fontes industriais de enzimas, …
As lipases (triacilglicerol acil hidrolases, E.C. 3.1.1.3) constituem uma classe de enzimas que catalisam a hidrólise de ligações ésteres dos triacilgliceróis, operando na interface óleo/água. Estas enzimas destacam-se em processos industriais, sendo utilizadas na produção de detergentes, nas indústrias de papel e celulose, de laticínios, de cosméticos, farmacêutica, entre outras. As lipa…
A xilana, o segundo principal componente da parede celular vegetal, pertence ao grupo das hemiceluloses, sendo composta por diferentes monossacarídeos, principalmente xilose, arabinose, ácido glucurônico, entre outros. Na natureza, devido a sua heterogeneidade estrutural, este complexo polissacarídeo é completamente hidrolisado pela ação sinérgica de diferentes enzimas, incluindo xilanase…
A xilana, o segundo componente da parede celular vegetal, é uma hemicelulose composta principalmente por xilose e arabinose. Sua degradação requer diversas enzimas: xilanases, que hidrolisam a cadeia principal, b-xilosidases, que hidrolisam xilooligossacarídeos e enzimas auxiliares ou desramificantes, responsáveis pela remoção dos grupos laterais. Os fungos representam o mais importante g…
As lipases (triacilglicerol acil hidrolases, E.C. 3.1.1.3) constituem uma classe de enzimas que catalisam a hidrólise de ligações ésteres dos triacilgliceróis, operando na interface óleo/água. Estas enzimas se destacam em diversos processos industriais, sendo utilizadas na produção de detergentes, de papel e celulose, de laticínios, de cosméticos, entre outros. Apesar de suas excelentes c…