Carolina Adriane Bento

Bacharela em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) e Mestre em Ciências Biológicas (Bioquímica) pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP).Atualmente sou doutoranda pelo programa de pós-graduação de Ciências Biológicas (Bioquímica) do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP).O objetivo do projeto em andamento é avaliar a polarização de macrófagos no contexto tumoral. Os macrófagos podem alternar entre fenótipos pró-inflamatórios (M1) e anti-inflamatórios (M2). Quando associado ao tumor, estudos indicam uma correlação entre o fenótipo M1 e a atividade antitumoral, enquanto correlacionam M2 e a atividade pró-tumoral. O desafio na imunoterapia de tumores é promover uma polarização antitumoral dos macrófagos, aumentando assim a resposta imunológica contra o tumor. O peptídeo Bj-PRO-10c, isolado a partir do veneno de da serpente Bothrops jararaca, é capaz de aumentar a atividade e expressão da enzima responsável pela geração de óxido nítrico, a argininosuccinato sintase (ASS1), o que contribui para as funções inflamatórias de macrófagos. O receptor P2X7, faz parte da família de receptores purinérgicos, e é ativado à altas concentrações de ATP. Um dos papéis desse receptor é a regulação da síntese de citocinas inflamatórias, como IL-1#946; e TNF-#945;. Tais citocinas estão correlacionadas à polarização M1 de macrófagos. Sendo assim, nossa hipótese é de que o tratamento de macrófagos com a Bj-PRO-10c e a ativação de P2X7 seja capaz de induzir uma polarização inflamatória em macrófagos, e/ou capaz de reeducar macrófagos anti-inflamatórios em inflamatórios. (Fonte: Currículo Lattes)