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Biologia e ecomorfologia de uma comunidade de peixes costeiros do canal de sao sebastiao , sao paulo.

Processo: 00/06722-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2000
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2004
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia
Pesquisador responsável:Ricardo Macedo Corrêa e Castro
Beneficiário:Fernando Zaniolo Gibran
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Peixes marinhos   Comunidades   Ecomorfologia   Canal de São Sebastião
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biologia | Canal De Sao Sebastiao | Comunidade | Ecomorfologia | Peixes Marinhos | Scuba

Resumo

Dentre as cerca de 20.000 espécies de peixes conhecidas, aproximadamente 8.000 (40%) vivem na plataforma continental de águas tropicais em profundidades inferiores a 200 m. Dados sobre a ecologia de peixes marinhos tropicais são procedentes, principalmente, de estudos de espécies comercialmente importantes, sendo crescente o número de pesquisas envolvendo observações subaquáticas através de mergulho, centralizadas na grande - diversidade encontrada e na estrutura das comunidades recifais. A ecomorfologia (ramo da ecologia que procura relações existentes entre a morfologia; i. e. fenótipo e aspectos ecológicos; i.e. variação no uso de recursos; entre indivíduos, populações, guildas e comunidades), procura identificar como organismos são construídos e as conseqüências evolutivas do "design" adquirido, reduzindo o nível de subjetivismo através da quantificação, para reunir grupos ecologicamente (e não necessariamente filogeneticamente) similares. Estudos sobre morfologia funcional e ecomorfologia de peixes marinhos restringem-se a comparações entre espécies filogeneticamente próximas e estudos relacionados à ontogenia. No contexto nacional, pouco se sabe sobre as comunidades marinhas de peixes costeiros no que diz respeito às características adaptativas referentes aos diferentes habitats e biologia geral de suas espécies, sendo que a maior parte dos trabalhos científicos publicados baseou-se em dados obtidos a partir de material coletado com redes de arrasto de fundo, rebocadas por embarcações motorizadas. Estudos subaquáticos de peixes têm revelado uma grande diversidade de adaptações comportamentais para a obtenção de alimento, incluindo interações complexas entre espécies. Este projeto se propõe a contribuir para o conhecimento da ictiofauna costeira marinha brasileira através do estudo de uma comunidade de peixes costeiros do Canal de São Sebastião, São Paulo, utilizando uma abordagem ecomorfológica e naturalística onde dados diretamente obtidos durante observações subaquáticas (SCUBA), juntamente com dados existentes na literatura científica, serão associados com a morfologia e características adaptativas das espécies abordadas. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
CASTRO, RICARDO M. C.; CASATTI, LILIAN; SANTOS, HERTZ F.; FERREIRA, KATIANE M.; RIBEIRO, ALEXANDRE C.; BENINE, RICARDO C.; DARDIS, GABRIELA Z. P.; MELO, ALEX L. A.; STOPIGLIA, RENATA; ET AL. Estrutura e composição da ictiofauna de riachos do rio Paranapanema, Sudeste e Sul do Brasil. Biota Neotropica, v. 3, n. 1, p. 1-14, . (02/00873-0, 00/14030-9, 99/03852-9, 00/01918-1, 02/05996-2, 98/05072-8, 00/01919-8, 01/13340-7, 99/02402-0, 98/12552-6, 01/14449-2, 96/03286-5, 01/00780-9, 00/06722-8, 00/01920-6, 02/05464-0)