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Reflexão histórica entre a crítica de Mário Pedrosa, a escultura de Alexander Calder, e a arquitetura nova nacional

Processo: 08/52186-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2008
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2010
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Fundamentos e Crítica das Artes
Pesquisador responsável:Carlos Eduardo Jordão Machado
Beneficiário:Bruno Gustavo Muneratto
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Crítica de arte   Escultura   Abstração   Arquitetura
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Abstracao | Arquitetura | Critica | Escultura | Espaco | Mobile

Resumo

Nesta proposta se busca refletir historicamente as relações de afinidades plásticas e da ordem de busca intelectual em comum entre as obras da arquitetura nova nacional, a escultura de Alexander Calder e a crítica de Mario Pedrosa. O recorte vai de 1944, quando Pedrosa toma partido da abstração por meio da obra de Calder, até 1959, ano em que acontece uma reunião da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA), organizada pelo crítico em questão e realizada com o intuito de apresentar Brasília aos críticos que aqui se reuniram. Há, de início, a constatação de uma evidente afinidade de ordem intelectual e contextual entre Calder, Pedrosa e arquitetura nacional. As preocupações de Calder para com a interferência espacial de sua escultura é muito congruente com as pesquisas espaciais que os arquitetos brasileiros Reidy, Niemeyer, Lúcio Costa passaram a realizar por meio, sobretudo, de Le Corbusier. Mário Pedrosa toma partido da abstração (e da atividade profissional de crítico de artes) quando entra em contato com a obra e pessoa de Alexander Calder. Quando retorna do exílio, em 1945, vai empenhar-se contra o figurativismo vigente nas artes plásticas nacionais, saudando contudo, os edifícios e preocupações teóricas dos arquitetos referidos. Buscar-se-á, por meio da observação minuciosa e estudo da trajetória das respectivas obras (enquanto fruto de seu tempo), juntamente com o cruzamento das fontes - artigos de Pedrosa, cartas diversas que possam ser relevantes, depoimentos de artistas e críticos envolvidos com o tema de uma forma geral - um substrato reflexivo sobre as principais questões que unem num todo comum estes três elementos de vanguarda. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MUNERATTO, Bruno Gustavo. Os movimentos da sensibilidade: o diálogo entre Mário Pedrosa e Alexander Calder no projeto construtivo brasileiro. 2011. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências e Letras. Assis Assis.