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Análises in vivo e in vitro da proteína anti-inflamatória anexina A1 em modelos oculares experimentais após indução por endotoxina

Processo: 11/00128-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2011
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2013
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Sonia Maria Oliani
Beneficiário:Sonia Maria Oliani
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Cristiane Damas Gil
Bolsa(s) vinculada(s):11/23343-5 - Análises in vivo e in vitro da proteína anti-inflamátioria Anexina A1 em modelos oculares experimentais após indução por endotoxina, BP.TT
11/17098-8 - Análises in vivo e in vitro da proteína anti-inflamátioria Anexina A1 em modelos oculares experimentais após indução por endotoxina, BP.TT
Assunto(s):Inflamação  Anti-inflamatórios  Anexina A1  Epitélio pigmentado da retina  Lipopolissacarídeos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Células ARPE-19 | Epitélio pigmentado da retina humana | Lipopolissacarídeo | peptídeo Ac2-26 | Uveite | Inflamação

Resumo

A inflamação é o principal fator contribuinte para inúmeras desordens oculares, inclusive cegueira. O tratamento farmacológico desses processos inflamatórios, especialmente a uveíte, inclui corticosteróides e agentes quimioterápicos. No entanto, os efeitos colaterais desses fármacos (glaucoma e citotoxidade) limitam os seus usos e estimulam buscas por novas estratégias terapêuticas. A anexina-A1 (ANXA1) é uma proteína de 37 kDa que possui intensas atividades anti-inflamatórias, contudo, é pouco explorada em tecidos oculares normais e inflamados. No presente estudo analisaremos, in vivo e in vitro, a expressão, a localização e o mecanismo de ação da proteína endógena ANXA1 nos tecidos oculares e nas células do epitélio pigmentado da retina (EPR), em condições normais e após indução ao processo inflamatório por endotoxina. Investigaremos, ainda, o possível efeito anti-inflamatório da administração do peptídeo Ac2-26 da ANXA1 nestas condições experimentais. Ratos machos (Rattus novergicus) serão anestesiados e inoculados na pata direita com 1 mg/kg de lipopolissacarídeo (LPS) para o desenvolvimento da uveíte e divididos em grupos experimentais (n=10 por grupo): EIU induzida e não tratada por 24 e 48 horas, EIU induzida e tratada com aplicações tópicas (4/4hs) ou sistêmica do peptídeo Ac2-26 (1mg/kg). As expressões das proteínas ANXA1, ANXA1 fosforilada em serina (ANXA1-S27-PO4) e tirosina (ANXA1-T21-PO4) e do receptor FPR²2 nos tecidos oculares serão verificadas por imuno-histoquímica. Os efeitos do peptídeo Ac2-26 serão avaliados, 24 horas após a indução da EIU, por meio das análises quantitativas de leucócitos e das dosagens de TNF-±, IL-1² e NO, e da expressão de COX-2 nos tecidos e/ou no humor aquoso de olhos tratados com o peptídeo Ac2-26, sem tratamentos e controles. Nos esudos in vitro investigaremos as expressões da ANXA1 e da COX-2, pelo método imunocitoquímico ultra-estrutural, nas células ARPE-19 (derivada do EPR humano normal) após ativação pelo LPS, e o possível efeito anti-inflamatório da administração da ANXA1 nessas células nos tempos de 60, 120, 240 minutos, 24 e 48 horas. Os sobrenadantes serão coletados para as dosagens dos mediadores pró-inflamatórios TNF-±, IL-1², IL6, IL8, NO e MCP1. A atividade do NF-ºB será quantificada pelo ensaio de eletromobilidade em gel (EMSA). O estudo da proteína ANXA1 endógena e do seu peptídeo mimético Ac2-26 nos tecidos oculares de ratos, in vivo, e nas células do EPR humanas, in vitro, em condições normais e após o estímulo com endotoxina, é extremamente importante, pois poderá ocasionar novas alternativas terapêuticas para o tratamento de processos inflamatórios oculares, em especial, a uveíte. (AU)

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Publicações científicas (5)
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
GIROL, ANA P.; MIMURA, KALLYNE K. O.; DREWES, CARINE C.; BOONHEIS, SIMONE M.; SOLITO, EGLE; FARSKY, SANDRA H. P.; GIL, CRISTIANE D.; OLIANI, SONIA M.. Anti-Inflammatory Mechanisms of the Annexin A1 Protein and Its Mimetic Peptide Ac2-26 in Models of Ocular Inflammation In Vivo and In Vitro. JOURNAL OF IMMUNOLOGY, v. 190, n. 11, p. 5689-5701, . (09/15240-1, 11/00128-1)
MIMURA, KALLYNE K.; TEDESCO, ROBERTO C.; CALABRESE, KATIA S.; GIL, CRISTIANE D.; OLIANI, SONIA M.. The involvement of anti-inflammatory protein, Annexin A1, in ocular toxoplasmosis. MOLECULAR VISION, v. 18, n. 163-64, p. 1583-1593, . (09/15240-1, 11/00128-1)
MIMURA‚ K.K.; TEDESCO‚ R.C.; CALABRESE‚ K.S.; GIL‚ C.D.; OLIANI‚ S.M.. The involvement of anti-inflammatory protein‚ Annexin A1‚ in ocular toxoplasmosis. MOLECULAR VISION, v. 18, p. 1583, . (11/00128-1, 09/15240-1)
PAULA, JR., RUBENS; OLIANI, ANTONIO H.; VAZ-OLIANI, DENISE C. M.; D'AVILA, SOLANGE C. G. P.; OLIANI, SONIA M.; GIL, CRISTIANE D.. The intricate role of mast cell proteases and the annexin A1-FPR1 system in abdominal wall endometriosis. Journal of Molecular Histology, v. 46, n. 1, p. 33-43, . (11/00128-1)
PATEL, HETAL B.; KORNERUP, KRISTIN N.; SAMPAIO, ANDRE L. F.; ACQUISTO, FULVIO D.; SEED, MICHAEL P.; GIROL, ANA PAULA; GRAY, MOHINI; PITZALIS, COSTANTINO; OLIANI, SONIA M.; PERRETTI, MAURO. The impact of endogenous annexin A1 on glucocorticoid control of in ammatory arthritis. ANNALS OF THE RHEUMATIC DISEASES, v. 71, n. 11, p. 1872-1880, . (11/00128-1)