Busca avançada
Ano de início
Entree

Aspectos termodinâmicos da condutividade iônica em vidros

Processo: 11/10564-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2012
Data de Término da vigência: 31 de março de 2014
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Materiais Não-metálicos
Pesquisador responsável:Ana Candida Martins Rodrigues
Beneficiário:Ana Candida Martins Rodrigues
Instituição Sede: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Materiais cerâmicos  Vidro  Transporte de íons  Termodinâmica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Condutividade Iônica | condutor ion prata | medidas termodinâmicas | Soluções eletrolíticas | vidros | vidros fosfato de prata | Vidros

Resumo

O transporte iônico em vidros é bastante sensível a sua composição química. O controle dessa propriedade torna-se especialmente importante para o desenvolvimento de vidros altamente condutores para aplicação em estocagem de energia eletroquímica ou membranas seletivas. Um aumento espetacular de várias ordens de grandeza na condutividade iônica pode ser obtido quando um sal halogenado é dissolvido na matriz vítrea. No entanto, a origem deste comportamento ainda é desconhecida. Vidros da família xAg(1-x)AgPO3 são conhecidos por serem bons condutores por íons prata. Sabe-se também que sua condutividade iônica à temperatura ambiente aumenta ordens de grandeza com o aumento da concentração de AgI (x), apesar da concentração total em íons prata permanecer constante. Este fato foi objeto de intensos estudos na década de 70-80, e por este motivo, dados de condutividade iônica assim como estudos estruturais relativo a este sistema vítreo estão disponíveis em literatura. Para investigar essas grandes variações em condutividade iônica, propomos um modelo termodinâmico, semelhante ao utilizado em soluções eletrolíticas líquidas de eletrólitos fracos. Este modelo conhecido como "teoria do eletrólito fraco", já foi aplicado com sucesso na década de 70 para explicar o aumento da condutividade iônica de vidros com a concentração de modificadores de rede (óxidos alcalinos). Propomos, no presente projeto, estender esse modelo a vidros contendo sais halogenados, por ex. AgI. Para tal, serão montadas células eletroquímicas cujo eletrólito será o vidro xAgI(1-x)AgPO3, com diferentes valores de x. A tensão gerada por essa célula fornecerá a atividade termodinâmica de AgI no vidro. Os valores de atividade termodinâmica medidos serão então correlacionados com os de condutividade iônica, para vidros com diferentes concentrações de AgI. As hipóteses da teoria do eletrólito fraco, i.e, a existência de grandes variações de atividade termodinâmica no vidro, que provocam grandes variações no número de portadores de carga efetivo, poderão então ser testadas. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
BRAGATTO, CAIO BARCA; MARTINS RODRIGUES, ANA CANDIDA. Dissociation Equilibrium and Charge Carrier Formation in Agl-AgPO3 Glasses. Journal of Physical Chemistry C, v. 121, n. 25, p. 13507-13514, . (11/10564-3, 13/07793-6)