Análise da estabilidade primária de implantes convencionais e modificados com diferentes formatos por meio de ensaios de desempenho, frequência de ressonância e caracterização micro estrutural

Resumo

O design do implante é essencial para obter a estabilidade primária, favorecendo a osseointegração. O objetivo desse trabalho será avaliar a influência do formato do implante na estabilidade primária através da análise de ensaios de desempenho e frequência de ressonância de implantes convencionais e modificados. Na primeira etapa do estudo serão utilizados 60 implantes Neodente®: 30 cilíndricos, sendo 10 hexágono externo (Titamax Ti Cortical - 4.0 mm x 11 mm), 10 hexágono interno (Titamax II Plus - 3.75 mm x 11 mm) e 10 cone morse (Titamax CM - 4.0 mm x 11 mm); e 30 implantes cônicos 4.3 mm x 10 mm, sendo 10 hexágono externo (Alvim Ti), 10 hexágono interno (Alvim II Plus) e 10 cone morse (Alvim CM). Serão instalados em diferentes substratos: osso de costela suína, madeira, polietileno, osso artificial da marca Nacional®, osso artificial da marca © Synbone AG. Para o ensaio de desempenho será quantificado o torque de inserção com um torquímetro digital Mackena®, e a força de arrancamento através de força de tração axial da célula de carga de 200 kg da máquina universal de ensaios da Marca Emic modelo DL-10000 e Software Tesc 3.13. Para análise da frequência de ressonância será usado o aparelho Ostell®. Na segunda etapa, o tipo de implante com maior estabilidade primária será modificado onde serão eliminados alguns filetes de rosca para avaliar a influência da posição e número, sendo submetidos às mesmas análises feitas nos implantes convencionais. Para obtenção dos resultados os dados receberão tratamento estatístico a fim fazer a correlação entre o formato do parafuso, torque de inserção, resistência ao arrancamento, frequência de ressonância e caracterização micro estrutural. (AU)