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Instabilidades termomagnéticas em filmes supercondutores: interação entre avalanches de fluxo e regiões não-supercondutoras criadas intencionalmente

Processo: 13/16097-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2013
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2015
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Física - Física da Matéria Condensada
Pesquisador responsável:Fabiano Colauto
Beneficiário:Fabiano Colauto
Instituição Sede: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Supercondutividade  Vórtices  Fluxo magnético  Filmes finos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:avalanches de fluxo magnético | Dinamica de Vortices | Filme | instabilidades | supercondutores | Supercondutividade

Resumo

Filmes supercondutores de baixas temperaturas críticas submetidos a certos valores de campo magnético e temperatura são vulneráveis a penetrações abruptas de fluxo magnético. Essas ocorrências originam-se em um desequilíbrio termomagnético, no qual instabilidades se manifestam como avalanches de fluxo que se desenvolvem em formatos dendríticos. A velocidade e o tamanho da distribuição dendrítica é controlada pela importância relativa entre as difusões térmica e magnética durante o processo, podendo desestabilizar o supercondutor e produzir um quench localizado. Uma forma de estabilizar parcialmente o supercondutor nessa circunstância é cobri-lo com uma camada de metal normal. Com isso, a variação temporal do fluxo na camada metálica produz correntes induzidas que se opõem a esta variação e freia a invasão abrupta do fluxo. O desenvolvimento das avalanches é estocástico, criando caminhos diferentes a cada ocorrência. Neste projeto nos propomos investigar a interação entre avalanches de fluxo magnético e regiões não-supercondutoras criadas intencionalmente ou regiões de metal normal em certas localidades dos supercondutores, cujos tamanhos são da ordem da área ocupada por uma avalanche. A priori, regiões não-supercondutoras podem funcionar como reservoir de fluxo e contribuir para a estabilidade do sistema. Entretanto, a existência de arestas nos buracos promovem avalanches secundárias, propagando a instabilidade para o interior da amostra. Por outro lado, buracos circulares podem funcionar como aprisionador de avalanches e estabilizar o supercondutor. Barreiras construídas de metal normal inseridas em posições estratégias na amostra devem operar como freios para o fluxo em movimento. A técnica de obtenção de imagens por magneto-ótica, aliada a experimentos de magnetização e transporte elétrico permitirá realizar uma pesquisa detalhada nesses sistemas supercondutores. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
CARMO, D.; COLAUTO, F.; DE ANDRADE, A. M. H.; OLIVEIRA, A. A. M.; ORTIZ, W. A.; JOHANSEN, T. H.. Trapping Flux Avalanches in Nb Films by Circular Stop-Holes of Different Size. IEEE Transactions on Applied Superconductivity, v. 25, n. 3, . (13/16097-3)
COLAUTO, F.; MOTTA, M.; PALAU, A.; BLAMIRE, M. G.; JOHANSEN, T. H.; ORTIZ, W. A.. First Observation of Flux Avalanches in a-MoSi Superconducting Thin Films. IEEE Transactions on Applied Superconductivity, v. 25, n. 3, . (07/08072-0, 13/16097-3)