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Refinamento da representação cartográfica na interface peri-urbana de São Paulo

Processo: 13/17617-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 02 de dezembro de 2013
Data de Término da vigência: 01 de fevereiro de 2014
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Pesquisador responsável:Ligia Vizeu Barrozo
Beneficiário:Ligia Vizeu Barrozo
Pesquisador Anfitrião: Christopher Sennen Small
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Columbia University in the City of New York, Estados Unidos  
Assunto(s):Mapeamento geográfico   Sensoriamento remoto   Censos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:dasymetric mapping | Digital Surface Models | Landsat images | orthophotos | Remote Sensing | Spectral Linear Mixture Models | Geocartografia

Resumo

O Censo Brasileiro ocorre a cada dez anos, quando a geometria dos setores censitários e das áreas de ponderação é remodelada de acordo com o crescimento da população. No Censo de 2010, São Paulo apresentou 18363 setores censitários e 310 áreas de ponderação. Apesar da riqueza dos dados do Censo, a representação cartográfica apresenta importantes limitações em relação à distribuição da população. A geometria dos setores censitários não exclui áreas inabitadas da cidade como parques, cemitérios, aeroportos, reservatórios e vegetação. Isto é mais notável na interface peri-urbana onde o uso da terra é misto e os setores censitários têm pouca população, ocupando grandes áreas e dando a noção de que a população é homogeneamente distribuída. Consequentemente, quando os indicadores sócio-demográficos são mapeados com base na área total da unidade administrativa usando a técnica coroplética, a representação cartográfica leva a uma noção distorcida para fins de planejamento urbano. Quando os dados primários e indicadores sociais são voltados para planejamento em saúde pública, a distorção é ainda pior, porque a premissa geral erroneamente assume que a população é uniformemente distribuída pela área. Para resolver esta deturpação, nós aplicamos conceitos dasimétricos com base nos polígonos dos quarteirões associados ao cadastro municipal fiscal. Em seguida, nós associados este mapa base detalhado aos setores censitários e às áreas de ponderação, permitindo o mapeamento de qualquer variável do censo e indicadores de saúde. Entretanto, a interface peri-urbana ainda é representada por grandes polígonos mesmo quando eles são inabitados porque os dados auxiliares usados nesta primeira abordagem não continham localização detalhada das áreas construídas nos setores censitários rurais. Nos últimos dez anos a população cresceu 6,4%. Na área urbana, o crescimento populacional correspondeu a 12%, enquanto a população rural diminuiu 83,7%. Esta redução está associada à mudança na classificação de vários setores rurais que passaram a urbanos em função de mudanças no uso da terra. Esta rápida mudança ocorreu principalmente na interface peri-urbana com importantes alterações na paisagem. Para melhor retratar a distribuição da população é necessário mapear as áreas construídas e editar os polígonos oficiais dos setores rurais propostos pelo Censo de 2010. Assim, o objetivo desta pesquisa é explorar o uso de dados espaciais auxiliares, particularmente de sensoriamento remoto, para refinar a estrutura espacial dos polígonos na interface peri-urbana de São Paulo. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
BARROZO, LIGIA VIZEU; PEREZ-MACHADO, REINALDO PAUL; SMALL, CHRISTOPHER; CABRAL-MIRANDA, WILLIAM. Changing spatial perception: dasymetric mapping to improve analysis of health outcomes in a megacity. Journal of Maps, v. 12, n. 5, p. 1242-1247, . (10/12619-7, 13/17617-0)