Efeito da laserterapia de baixa potência sobre o estresse oxidativo e o reparo no DNA em células da mucosa oral expostas a agentes quimioterápicos e a radiação gama: estudo in vitro

Resumo

A laserterapia de baixa potência tem sido utilizada para prevenção e tratamento da mucosite oral, a qual é derivada de intenso estresse oxidativo oriundo da radioterapia e a quimioterapia. Esse estresse oxidativo leva à formação de inúmeras bases oxidadas e aciona a resposta a dano no DNA (DDR) em células neoplásicas e normais. A DDR envolve principalmente mecanismos de união de extremidades não-homólogas, recombinação homóloga e excisão de bases. O efeito da laserterapia sobre o estresse oxidativo e a DDR em células expostas a agentes mutagênicos ainda não foi investigado. Objetivamos neste estudo verificar se a laserterapia de baixa potência, sob diferentes parâmetros de energia (0,2J - 6,6J/cm2; 0,4J - 13,3J/cm2; 1J - 33,3J/cm2, 2J - 66,6J/cm2), promove redução na produção de espécies reativas de oxigênio e de bases oxidadas, bem como se modifica a expressão de proteínas antioxidantes, em queratinócitos orais normais expostos ou à radiação gama ou à quimioterapia (diferentes grupos de células expostas a 5- fluorouracil, melfalano e metotrexato). Também objetivamos investigar se a laserterapia reduz a fragmentação do DNA e modifica a expressão de proteínas relacionadas à DDR (g-H2AX, ERCC1, OGG1, ATM e p53). Pretendemos com este projeto demonstrar ser a laserterapia pode reduzir o efeito genotóxico dos agentes antineoplásicos em queratinócitos orais normais e qual faixa de energia é mais apropriada para esse fim. (AU)