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Cidadania de reserva: reprodução, gênero e motilidade nas mobilidades de parto para o Brasil

Processo: 23/05431-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Svetlana Ruseishvili
Beneficiário:Svetlana Ruseishvili
Pesquisador Anfitrião: Kristin Surak
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of London, Inglaterra  
Assunto(s):Desigualdade de renda   Cidadania   Mobilidade   Parto obstétrico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cidadania estratégica | desigualdade global | jus soli | mobilidades | Migrações e mobilidades

Resumo

A pesquisa tem por objetivo investigar as mobilidades de parto como forma de aquisição de cidadania estratégica. O conceito da cidadania sofreu sérias modificações no mundo globalizado. Antes vista como uma relação de lealdade entre a nação e os seus membros, hoje a cidadania é percebida pelos sujeitos como um recurso na concorrência globalizada e desigual pelas oportunidades de vida. A presente pesquisa se insere no debate sobre a cidadania estratégica e busca preencher lacunas quanto à relação entre as formas de aquisição de cidadania adicional e o gênero. O trabalho analítico se baseia nos dados empíricos produzidos pela pesquisa multimétodos, realizada com as mulheres russas que vieram parir seus filhos no Brasil para obter o passaporte brasileiro. No período como visiting fellow na London School of Economics, pretendo finalizar a produção de dados empíricos de forma remota e avançar no trabalho analítico, introduzindo novos conceitos que possam contribuir com a melhor compreensão do fenômeno globalmente. Proponho o conceito de "mobilidades de parto" para explicitar que não se trata de turismo, mas sim de uma forma complexa de mobilidade internacional. O conceito de "cidadania de reserva", por sua vez, visa desafiar a concepção da aquisição da segunda cidadania como uma ação racional. Eu argumento que, no caso das mulheres russas, o elemento de cuidado é central. Por fim, proponho pensar a busca pela cidadania adicional como uma maneira de navegar a "estratificação cinética" global, na qual os sujeitos são dotados de capacidades desiguais de se deslocar entre as fronteiras, e que é estruturada e estrutura a desigualdade global. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
SVETLANA RUSEISHVILI; KRISTIN SURAK. Mercantilização da cidadania e desigualdades globais. REMHU: Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana, v. 32, . (23/05431-1)