Busca avançada
Ano de início
Entree

Estudo clínico-patológico e experimental da epilepsia do lobo temporal

Processo: 95/09248-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Jovens Pesquisadores
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 1996
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 1999
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:João Pereira Leite
Beneficiário:João Pereira Leite
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Auxílio(s) vinculado(s):98/00646-6 - Gary W. Mathern | UCLA School of Medicine - Estados Unidos, AV.EXT
97/10200-2 - Loss od bnos-immunoreactive neurons and synasptic plasticity in the human epileptic hippocampus., AR.EXT
97/00401-0 - Gary W. Mathern | California State University Los Angeles - Estados Unidos, AV.EXT
Bolsa(s) vinculada(s):99/02771-5 - Estudo do efeito da status epilepticus em ratos jovens e envelhecidos na indução de neurogênese de células granulares e reorganização sináptica das fibras musgosas, BP.MS
98/10776-4 - Avaliacao das alteracoes de volume hipocampal e de alteracao de sinal na ressonancia nuclear magnetica em relacao a injuria inicial em pacientes com epilepsia do lobo tempo temporal., BP.IC
96/07708-1 - Estudo clínico-patológico e experimental da epilepsia do lobo temporal, BP.JP
97/03314-1 - Estudo neuropatologico do padrao de perda neuronal e de reorganizacao sinaptica na lesao hipocampal sem historia de epilepsia., BP.IC
97/01153-0 - Estudo clínico-patológico e experimental da epilepsia do lobo temporal, BP.TT
Assunto(s):Doenças do sistema nervoso  Epilepsia do lobo temporal 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Epilepsia Do Lobo
Publicação FAPESP:https://media.fapesp.br/bv/uploads/pdfs/Investindo...pesquisadores_564_372_373.pdf

Resumo

A epilepsia do lobo temporal (ELT) é a forma mais frequente de crises de difícil controle e é cirurgicamente tratável. O perfil característico geralmente consiste em algum tipo de injúria inicial no cérebro durante a infância, seguido de um período latente antes do início das crises parciais complexas. A esclerose hipocampal é a patologia mais frequentemente encontrada em espécimes removidos cirurgicamente de pacientes com ELT. Esta lesão compreende um padrão de perda neuronal que é relativamente específico e que não é reproduzido em outras enfermidades. Vários estudos têm indicado que as áreas de esclerose hipocampal estão associadas à formação anômala de colaterais axônicas das fibras musgosas (FMs) excitatórias e a neosinaptogênese do sistema GABAérgico inibitório, particularmente na região da fascia dentata (FD). Estes dados levam a hipótese de que estes circuitos axonais reorganizados são os substratos anatômicos responsáveis pela iniciação de crises hipocampais e poderiam explicar porque uma área relativamente pobre em neurônios pode ser capaz de gerar crises. Vários modelos animais reproduzem, de uma forma ou de outra, vários aspectos da ELT, e têm contribuído para o entendimento dos mecanismos envolvidos na epileptogênese. Dentre eles, modelos de status epilepticus induzidos por drogas ou pela estimulação mantida da formação hipocampal são particularmente interessantes pois também apresentam um quadro de injúria inicial, seguido por um período silencioso e formalmente pelo aparecimento de crises límbicas espontâneas. O aparecimento das crises está geralmente associado à ocorrência de alterações na reorganização sináptica semelhante àquelas observadas no tecido humano. Para que a FD se tome funcionalmente hiperexcitável, espera-se que haja alterações na quantidade e tipo de receptores excitatórios (Glutamato) e inibitórios (GABA) na área de rearranjo axonal. O objetivo deste estudo consiste em avaliar, no hipocampo de pacientes epilépticos submetidos à lobectomia temporal, as alterações neuropatológicas relativas à densidade neuronal, ao rearranjo de axônios excitatórios e inibitórios e à alteração na distribuição dos receptores e correlacioná-las com os achados clínicos, eletrencefalográficos e de neuroimagem obtidos desta população de pacientes. Para a análise deste tecido, utilizaremos a coloração pelo método de Timm, e imunohistoquímica para vários substratos antigênicos de proteínas expressas em terminais axônicos, bem como de receptores de membrana. Utilizaremos as mesmas técnicas histológicas para estudar as alterações no hipocampo de modelos animais e também correlacionar os achados neuropatológicos com os dados eletrencefalográficos e comportamentais. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
MATHERN‚ G.W.; PRETORIUS‚ J.K.; LEITE‚ J.P.; KORNBLUM‚ H.I.; MENDOZA‚ D.; LOZADA‚ A.; BERTRAM III‚ E.H.. Hippocampal AMPA and NMDA mRNA levels and subunit immunoreactivity in human temporal lobe epilepsy patients and a rodent model of chronic mesial limbic epilepsy. Epilepsy Research, v. 32, n. 1, p. 154-171, . (95/09248-5)
MATHERN‚ GW; MENDOZA‚ D.; LOZADA‚ A.; PRETORIUS‚ JK; DEHNES‚ Y.; DANBOLT‚ NC; NELSON‚ N.; LEITE‚ JP; CHIMELLI‚ L.; BORN‚ DE; et al. Hippocampal GABA and glutamate transporter immunoreactivity in patients with temporal lobe epilepsy. Neurology, v. 52, n. 3, p. 453-453, . (95/09248-5)
MATHERN‚ G.W.; PRETORIUS‚ J.K.; KORNBLUM‚ H.I.; MENDOZA‚ D.; LOZADA‚ A.; LEITE‚ J.P.; CHIMELLI‚ LM; FRIED‚ I.; SAKAMOTO‚ A.C.; ASSIRATI‚ J.A.; et al. Human hippocampal AMPA and NMDA mRNA levels in temporal lobe epilepsy patients.. BRAIN, v. 120, n. 11, p. 1937-1959, . (95/09248-5)