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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Deficiência de Testosterona Aumenta Readmissão Hospitalar e Mortalidade em Pacientes do Sexo Masculino com Insuficiência Cardíaca

Texto completo
Autor(es):
dos Santos, Marcelo Rodrigues [1] ; Carrari Sayegh, Ana Luiza [1] ; Ramalho Groehs, Raphaela Vilar [1] ; Fonseca, Guilherme [1] ; Trombetta, Ivani Credidio [1, 2] ; Pereira Barretto, Antonio Carlos [1] ; Arap, Marco Antonio [3] ; Negrao, Carlos Eduardo [4, 1] ; Middlekauff, Holly R. [5] ; Nunes Alves, Maria-Janieire de Nazare [1]
Número total de Autores: 10
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Sao Paulo, Fac Med, Inst Coracao InCor, Sao Paulo, SP - Brazil
[2] Univ Nove Julho UNINOVE, Sao Paulo, SP - Brazil
[3] Univ Sao Paulo Urol, Fac Med, Sao Paulo, SP - Brazil
[4] Univ Sao Paulo, Escola Educ Fis & Esporte, Sao Paulo, SP - Brazil
[5] Univ Calif Los Angeles, David Geffen Sch Med, Div Cardiol, Los Angeles, CA - USA
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia; v. 105, n. 3, p. 256-264, SEP 2015.
Citações Web of Science: 6
Resumo

Fundamento:A deficiência de testosterona na insuficiência cardíaca (IC) está associada à diminuição da capacidade de exercício e mortalidade, mas o seu impacto sobre as readmissões é incerto. Além disso, sua relação com a ativação simpática é desconhecida.Objetivo:O presente estudo investigou o papel dos níveis de testosterona nas reinternações hospitalares, na mortalidade e na atividade nervosa simpática em pacientes com IC.Métodos:A testosterona total (TT) e a testosterona livre (TL) foram medidas em 110 pacientes do sexo masculino hospitalizados, com fração de ejeção < 45% eclassificação funcional da New York Heart Association (NYHA) IV, qualificados em dois grupos: 66 com baixos níveis de testosterona (BT) e 44 com testosterona normal (TN). Hipogonadismo foi definido como TT < 300 ng/dL e TL < 131 pmol/L. A atividade nervosa simpática muscular (ANSM) foi gravada por microneurografia em uma subpopulação de 27 pacientes.Resultados:O tempo de permanência hospitalar foi maior em pacientes BT em comparação com pacientes TN (37 ± 4 vs. 25 ± 4 dias; p = 0,008). Da mesma forma, o risco cumulativo de readmissão no período de um ano foi maior em pacientes BT (44% vs. 22%, p = 0,001). Na análise de uma única variável preditora, a testosterona total (HR = 2,77, IC 95% 1,58-4,85, p = 0,02) previu readmissão hospitalar no prazo de 90 dias. Na análise de uma única variável preditora, testosterona total (HR = 4,65, IC 95% 2,67-8,10, p = 0,009) e readmissão dentro de 90 dias (HR = 3,27, IC 95% 1,23-8,69, p = 0,02) previram aumento de mortalidade. Ativação neuro-humoral, estimada pela ANSM, foi significativamente maior nos pacientes BT em comparação aos do grupo TN (65 ± 3 vs. 51 ± 4 disparos/100BC; p < 0,001).Conclusão:Estes resultados sustentam o conceito de que BT é um fator de risco independente para a readmissão hospitalar dentro de 90 dias e para aumento de mortalidade em pacientes com IC. Além disso, observou-se aumento da ANSM em pacientes com baixos níveis de testosterona. (AU)

Processo FAPESP: 10/50048-1 - Bases celulares e funcionais do exercício físico na doença cardiovascular
Beneficiário:Carlos Eduardo Negrão
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático