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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Células T reguladoras em cães com linfoma multicêntrico: quantificação, em sangue periférico, no momento do diagnóstico e após etapa inicial do tratamento quimioterápico

Texto completo
Autor(es):
Munhoz, T. D. [1] ; Anai, L. A. [2] ; Fonseca, D. M. [3] ; Semolin, L. M. [2] ; Sueiro, F. R. [4] ; Tinucci-Costa, M. [2]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Ctr Univ Barao Maua, Ribeirao Preto, SP - Brazil
[2] Univ Estadual Paulista, Jaboticabal, SP - Brazil
[3] Univ Sao Paulo, BR-14049 Ribeirao Preto, SP - Brazil
[4] VetPat, Campinas, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia; v. 68, n. 1, p. 1-9, JAN-FEB 2016.
Citações Web of Science: 1
Resumo

O linfoma é a neoplasia hematopoiética mais comum nos cães e uma das mais frequentes, dentre todas as neoplasias, nesta espécie. Apresenta-se em diversas localizações anatômicas e pode apresentar classificações histológicas e imunofenotipos distintos. Dependendo da resposta imune do paciente frente à instalação de um tumor, algumas informações sobre o prognóstico podem ser obtidas. Atualmente, as células T reguladoras (Tregs) vêm sendo estudadas em algumas neoplasias caninas, por seu comprovado potencial imunossupressor, principalmente por inibir a resposta antitumoral. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivos quantificar, por citometria de fluxo, as células Tregs em sangue periférico de cães com linfoma multicêntrico de imunofenótipos B e T, respectivamente 14 e 8 cães, no momento do diagnóstico e após o primeiro ciclo de quimioterapia antineoplásica com o protocolo Madison-Wisconsin (MW) de 19 semanas adaptado, e comparar com cães saudáveis (n=10), buscando quantificá-las em cães com linfoma de diferentes imunofenótipos antes e após a 5ª semana do protocolo MW. Os resultados mostraram que cães com linfoma apresentaram uma porcentagem significativamente maior de Tregs (18,84±2,56) quando comparada aos cães sem neoplasia (4,70±0,50) (P<0,01). Além disso, após a quinta semana de tratamento houve uma significante redução da população de Tregs (7,54±1,08), atingindo valores semelhantes a dos cães controle (4,70±0,50) (P>0,05). Não houve diferença nas Tregs em relação aos imunofenotipos B (17,45±2,77) e T (21,27±5,27) (P>0,05). Concluiu-se que o linfoma em cães leva a um aumento de células Tregs e que o tratamento com o protocolo quimioterápico MW reduz significativamente as células Tregs em sangue periférico, atingindo valores próximos aos dos cães saudáveis. (AU)

Processo FAPESP: 10/11908-5 - Células t regulatórias em cães com linfoma: quantificação no momento do diagnóstico e após etapa inicial do tratamento quimioterápico
Beneficiário:Mirela Tinucci Costa
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular