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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Colonização do xilema de eucalipto por Ceratocystis spp. isolado de diferentes hospedeiros

Texto completo
Autor(es):
Ana Carolina Firmino [1] ; Francisco André Ossamu Tanaka [2] ; Stela Dalva Vieira Midlej Silva [3] ; Margarida Fumiko Ito [4] ; Edson Luiz Furtado [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] UNESP - Brasil
[2] USP. ESALQ. Depto. de Fitopatologia e Nematologia - Brasil
[3] CEPLAC. Seção de Fitopatologia - Brasil
[4] APTA. IAC - Brasil
[5] UNESP. FCA. Depto. Produção Vegetal/Defesa Fitossanitária - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Summa Phytopathologica; v. 41, n. 2, p. 138-143, 2015-06-00.
Resumo

Ceratocystis sp. é um fungo que coloniza o xilema, agente causal de murcha e seca em diversas plantas lenhosas. O presente trabalho teve como objetivo acompanhar a colonização deste fungo na superfície de plantas de eucalipto (Eucalyptus sp.). Foram utilizados 5 isolados de Ceratocystis de diferentes hospedeiros (eucalipto, cacau, manga, teca e atemóia). Para isso, plantas de eucaliptos (clone 219) tiveram parte do seu sistema vascular exposto. Nesta região foi depositada uma suspensão contendo 106 esporos. Como testemunha, uma planta foi inoculada somente com água destilada autoclavada. Após a inoculação, estas plantas foram mantidas em câmara úmida a 25 oC no escuro. Parte da área inoculada foi coletada em intervalos de tempo pré-determinados (6, 12 e 24 horas), e fixadas em solução de "Karnovsky". As amostras foram preparadas e analisadas ao microscópio eletrônico de varredura. Todos os isolados foram capazes de germinar, penetrar e se desenvolver nos elementos de vasos de plantas de eucalipto no período de 6 horas. O isolado de cacau foi o que aparentemente teve o desenvolvimento mais lento dentro dos períodos estudados. Foi observada a germinação de ascósporos, clamidósporos e de conídios do tipo cilíndrico neste período. Doze horas após a inoculação ocorreu aumento da quantidade de micélio de todos os isolados testados. Nos casos dos isolados de manga e eucalipto foi possível observar a formação de novos clamidósporos. Vinte e quatro horas após a inoculação, com exceção do isolado de cacau, todos os outros isolados já apresentavam a formação de conidióforos cilíndricos. Este estudo comprova que isolados deste fungo, mesmo que provindos de outros hospedeiros, são capazes de se desenvolver no xilema do eucalipto. (AU)

Processo FAPESP: 11/05710-0 - Interação Eucalyptus-Ceratocystis: avaliação de resistência clonal, caracterização de isolados de Ceratocystis e de seu inseto vetor no Brasil
Beneficiário:Ana Carolina Firmino
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado