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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Distúrbios sensórios-motores da fala na doença de Parkinson

Texto completo
Autor(es):
Karin Zazo Ortiz [1] ; Natalia Casagrande Brabo [2] ; Thais Soares C. Minett [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo - Brasil
[2] Universidade Federal de São Paulo. Department of Human Communication Sciences - Brasil
[3] University of Cambridge. Department of Radiology. Institute of Public Health - Reino Unido
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Dement. Neuropsychol.; v. 10, n. 3, p. 210-216, 2016-09-00.
Resumo

RESUMO Introdução: Na doença de Parkinson (DP) a disfunção dos circuitos dos núcleos da base é um fator determinante na fisiopatologia dos sinais clássicos da DP e a disartria hipocinética é uma das manifestações da doença. No que se refere aos distúrbios da fala associados à DP, os modelos recentes de processamento de fala complicam a visão antiga da disartria como um déficit apenas de execução motora. Baseado nos achados de que as disfunções nos gânglios basais podem causar alterações de fala e que os distúrbios não estão apenas relacionados aos déficits de execução motora, mas também de programação motora, o objetivo deste estudo foi investigar a presença de distúrbios sensórios-motores da programação motora além dos de execução motora já descritos na fala de pacientes com DP. Métodos: O estudo é transversal e se baseou numa amostra composta por 60 adultos pareados por sexo, idade e escolaridade: 30 adultos diagnosticados com DP idiopática e 30 adultos sadios (grupo controle). Dados obtidos em um estudo prévio que analisou alterações de fluência em indivíduos com DP foram reanalisados acrescentando-se todos os tipos de manifestações/erros na fala, a fim de verificar falhas de programação e/ou execução motora. Os pacientes também realizaram avaliação da apraxia orofacial. Resultados: Todos os pacientes tinham disartria hipocinética. O grupo com DP obteve pior desempenho em todas as tarefas de fala. Conclusão: As características clínicas das manifestações/erros de fala encontrados em pacientes com DP são sugestivas de déficits de execução e de programação motora. (AU)

Processo FAPESP: 12/23587-4 - A fidedignidade inter e intraavaliadores na avaliação subjetiva visual de pacientes disártricos
Beneficiário:Karin Zazo Ortiz
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular