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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

REVOLUÇÃO, VOLTAS E REVESES: TEMPORALIDADE E PODER EM CUBA

Texto completo
Autor(es):
João Felipe Gonçalves [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ciências Sociais; v. 32, n. 93 2017-01-05.
Resumo

Este artigo discute a polissemia e o valor político do termo “revolução” como categoria da prática em Cuba e analisa a temporalidade e a historicidade que esse termo – ubíquo e fetichizado nesse país – pressupõe e ajuda a produzir. Sustentando que a temporalidade da “revolução” em Cuba é marcada mais pela repetição que por uma teleologia, o artigo desenvolve dois argumentos inter-relacionados. Primeiro, o uso dessa palavra-chave tem contribuído para a conformidade política e para a manutenção do socialismo em Cuba; segundo, a historicidade subjacente ao uso generalizado do termo “revolução” em Cuba estabelece uma relação íntima entre passado e presente e produz uma temporalidade altamente heterogênea e repleta de conteúdo simbólico. Esta noção de temporalidade põe em questão a ideia predominante nos estudos contemporâneos do nacionalismo, nos quais este conceito está ligado a um tempo homogêneo e vazio. (AU)

Processo FAPESP: 13/23833-8 - "Revolução e tempo: Nacionalismo, socialismo e temporalidade em Cuba"
Beneficiário:João Felipe Ferreira Gonçalves
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado