Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Condições demográficas e socioeconômicas associadas à insegurança alimentar em domicílios de Campinas, SP

Texto completo
Autor(es):
do Nascimento Jacinto de Souza, Bruna Fernanda ; Marin-Leon, Leticia ; Mendes Camargo, Daniele Flaviane ; Segall-Correa, Ana Maria
Número total de Autores: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: REVISTA DE NUTRICAO-BRAZILIAN JOURNAL OF NUTRITION; v. 29, n. 6, p. 845-857, NOV-DEC 2016.
Citações Web of Science: 0
Resumo

RESUMO Objetivo: Avaliar a associação da insegurança alimentar com as condições demográficas e socioeconômicas em domicílios de Campinas (SP). Métodos: Estudo transversal com amostra representativa da população urbana dos Distritos de Saúde Sul, Sudoeste e Noroeste de Campinas, realizado entre 2011-2012. Estudaram-se as características do chefe de família, dos antecedentes familiares e do domicílio. A variável dependente foi condição de segurança alimentar, categorizada em segurança alimentar, insegurança alimentar leve e insegurança alimentar moderada/grave. Todas as variáveis independentes com p-valor<0,20 na regressão logística multinomial bivariada foram incluídas no modelo final de regressão logística multinomial múltipla, ajustado pela idade do chefe da família, permanecendo aquelas com p<0,05. Resultados: Nos 691 domicílios analisados, houve 65,0% em segurança alimentar, 27,9% em insegurança alimentar leve e 7,1% em insegurança alimentar moderada/grave. As condições associadas à insegurança alimentar leve foram renda familiar mensal per capita menor que um salário mínimo, desemprego do chefe da família por mais de seis meses entre 2004-2010, residir em domicílios de condição cedido/invasão/outro e com densidade maior que duas pessoas por dormitório. A insegurança alimentar moderada/grave esteve associada à informalidade do emprego do chefe da família e ter titular do Bolsa Família no domicílio. Quanto maior o escore de bens de consumo, menor foi a chance de insegurança alimentar leve ou moderada/grave, enquanto que houve maior chance da presença de qualquer tipo de insegurança alimentar nos domicílios construídos com alvenaria inacabada/outros. Conclusão: Mais de um terço dos domicílios apresentam alguma forma de insegurança alimentar. A insegurança alimentar leve está associada às condições demográficas, enquanto que a moderada/grave associa-se às condições socioeconômicas, principalmente relacionadas ao chefe da família. (AU)

Processo FAPESP: 09/53975-3 - Inquérito de base populacional sobre segurança e insegurança alimentar em Campinas-SP: determinantes, conseqüências para a saúde e evolução dos padrões de prevalência entre 2003 a 2009
Beneficiário:Ana Maria Segall Corrêa
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular