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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Estrutura fatorial e propriedades psicométricas da Escala de Resiliência de Connor-Davidson para pacientes brasileiros adultos

Texto completo
Autor(es):
Consentino Solano, Joao Paulo ; Botelho Bracher, Eduardo Sawaya ; Faisal-Cury, Alexandre ; Ashmawi, Hazem Adel ; Carvalho Carmona, Maria Jose ; Lotufo Neto, Francisco ; Vieira, Joaquim Edson
Número total de Autores: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: São Paulo Medical Journal; v. 134, n. 5, p. 400-406, SEP-OCT 2016.
Citações Web of Science: 6
Resumo

RESUMO: CONTEXTO E OBJETIVO: A resiliência pessoal está associada a diversos desfechos em saúde mental. A escala de resiliência de Connor-Davidson (CD-RISC) vem sendo amplamente empregada como uma medida autorrelatada de resiliência. Este estudo teve por objetivo verificar a confiabilidade e a validade de uma versão da CD-RISC para o português no contexto cultural brasileiro. DESENHO E LOCAL: Estudo transversal de validação conduzido nos ambulatórios de hospital público universitário. MÉTODOS: De acordo com diretrizes bem conhecidas, a adaptação cultural foi feita com 65 adultos entrevistados em ambulatórios psiquiátricos e não psiquiátricos de um hospital de ensino. A validação se deu pela aplicação concorrente do Inventário de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), Questionário de Autorrelato de Sintomas (SRQ), Escalas de Incapacidade de Sheehan (SDS) e Escala Graduada de Dor Crônica (CPG) a 575 pacientes do mesmo hospital. A estabilidade temporal foi verificada numa segunda aplicação a 123 participantes. RESULTADOS: A análise fatorial identificou quatro fatores, nomeados como tenacidade, adaptabilidade-tolerância, amparo e intuição. Um coeficiente alfa de 0,93 e um coeficiente de correlação intraclasse de 0,84 indicaram adequadas consistência interna e estabilidade temporal. Correlações significativas entre esta versão da CD-RISC e o ISSL, SRQ, SDS e CPG foram identificadas. Os pacientes do ambulatório para personalidade borderline tiveram escores de resiliência significativamente mais baixos que os pacientes dos ambulatórios geral de ansiedade ou de estresse pós-traumático. CONCLUSÃO: A presente versão em português da escala de resiliência de Connor-Davidson apresentou confiabilidade e validade adequadas numa amostra de pacientes brasileiros adultos. (AU)

Processo FAPESP: 11/08406-0 - Adaptação e estudo de validação de escalas de resiliência para o contexto cultural brasileiro
Beneficiário:Francisco Lotufo Neto
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular